quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Bolsonaro diz que suicídio de voluntário pode ser 'efeito colateral' da Coronavac


Jair Bolsonaro afirmou há pouco, em live, que um “efeito colateral” da Coronavac pode ter causado o suicídio de um voluntário dos estudos da vacina.

Segundo o presidente, é preciso “investigar” as causas da morte antes de retomar os testes do imunizante.

“Pode ser o efeito colateral da vacina também. Tudo pode ser. Não sei se já chegaram à conclusão, mas esclarece e volta a pesquisar a vacina, a Coronavac, da China.” 

E completou: “Estão tentando investigar, porque quando um pessoa comete suicídio, geralmente tem um histórico de depressão, a mulher largou ele, o marido largou ela. Uma série de coisas: histórico familiar, perdeu o emprego, perdeu tudo. Vamos apurar a causa do suicídio e daí, obviamente, em sendo suicídio, não tem nada a ver com a vacina.”

 

Bolsonaro diz não ser 'insensível', e sim 'realista'

Em sua live de hoje, Jair Bolsonaro insistiu no discurso de sempre sobre a Covid-19: criticou o isolamento social, defendeu o uso da hidroxicloroquina (de eficácia jamais comprovada) e minimizou a gravidade dos efeitos colaterais da doença. 

“Repito: Lamentando as mortes. O pessoal sempre acaba me atacando como se eu fosse uma pessoa insensível. Sou uma pessoa realista. Certas coisas você tem que enfrentar”, acrescentou o presidente.

Segundo os números do Ministério da Saúde –defasados em razão de problemas no sistema–, mais de 163 mil brasileiros já morreram de Covid-19.

 

Moro reproduz tuíte de Santos Cruz sobre 'vergonha' de Bolsonaro

Sergio Moro acaba de reproduzir –e endossar– o tuíte em que o general Santos Cruz chama de “vergonha!”, com exclamação, a abjeta atitude de Jair Bolsonaro de comemorar a suspensão dos testes da Coronavac devido à morte de um voluntário.
 
Ontem se noticiou que a morte foi por suicídio, e hoje a Anvisa autorizou a retomada dos testes da vacina contra a Covid-19, produzida em parceria do Instituto Butantan, do governo paulista, com a Sinovac chinesa.

“Poderia falar sobre a polêmica envolvendo a vacina Coronavac, mas prefiro retweetar um general muito respeitado por todos os militares. É mais do que o suficiente”, escreveu o ex-ministro da Justiça em referência a seu ex-colega no governo Bolsonaro.

 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

'Tem que deixar de ser um país de maricas', diz Bolsonaro sobre mortes por Covid-19 no Brasil


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta terça-feira (10), que o Brasil “tem que deixar de ser um país de maricas”, referindo-se ao enfrentamento e medo da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

“Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia. Não adianta fugir disso, fugir da realidade, tem que deixar de ser um país de maricas”, disse o presidente. 

Na mesma fala, Bolsonaro ainda mencionou que seu discurso sobre o vírus era um “prato cheio para a imprensa” e, ao som de risadas de apoiadores que acompanhavam a cerimônia, chamou os profissionais de “urubuzada que está ali atrás”. 

Antes desta declaração, Bolsonaro se definiu como “empregado dos empreendedores” e disse que sua vida como presidente é “uma desgraça”

Antes da fala relativizando o vírus que já matou mais de 162 mil brasileiros, o presidente havia dito que era “empregado dos empreendedores”. 

Por esse motivo, segundo ele, não deveria “ter muita cerimônia” para procurá-lo.“Digo para vocês empreendedores, eu sou empregado de vocês. não tem que ter muita cerimonia para conversar comigo, conversar com um ministro meu”. 

Visivelmente nervoso, Bolsonaro ainda teve tempo para desabafar, dizendo que não pode mais “comer pastel” ou tomar “caldo de cana” na rua. “Não vou jamais tecer elogios para mim, jamais a minha vida aqui é uma desgraça, é problema o tempo todo, não tenho paz para absolutamente nada”, disse. Bolsonaro participava de evento de lançamento da retomada do Turismo. 

O presidente avaliou que a pandemia foi "superdimensionada" e criticou quem “começou a amedrontar o povo” com a possibilidade de uma segunda onda da doença.

 

Maia rebate Bolsonaro no Twitter: 'mais de 160 mil mortos'

Rodrigo Maia foi às redes sociais responder ao discurso em que Jair Bolsonaro disse que o Brasil não pode mais ser um “país de maricas” e deve enfrentar a pandemia de “peito aberto”. 

“Entre pólvora, maricas e o risco à hiperinflação, temos mais de 160 mil mortos no país, uma economia frágil e um estado às escuras”, escreveu o presidente da Câmara no Twitter, citando o apagão no Amapá –e certamente querendo se referir ao risco de hiperinflação.

“Em nome da Câmara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independência dos órgãos reguladores e com a responsabilidade fiscal. E a todos os parentes e amigos de vítimas da covid-19 a nossa solidariedade”, acrescentou o deputado.

 

Bolsonaro reage a críticas de Biden: "Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora"

Sem citar Joe Biden, Jair Bolsonaro criticou há pouco um “candidato a chefia de Estado” que pretende aplicar sanções comerciais contra o Brasil caso não mude sua política ambiental. 

Em evento no Planalto, o presidente disse que a diplomacia nem sempre é suficiente, e que quando acabar a saliva, “tem que ter pólvora”.

“Assistimos há pouco um grande candidato a chefia de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas na diplomacia não dá, não é, Ernesto [Araújo]? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos”

 

Bolsonaro desautoriza Mourão sobre eleição nos EUA

Em entrevista à CNN, Jair Bolsonaro desautorizou Hamilton Mourão, que ontem disse que o presidente brasileiro cumprimentaria Joe Biden pela vitória eleitoral nos EUA “na hora certa”. 

“O que ele [Mourão] falou sobre os Estados Unidos é opinião dele. Eu nunca conversei com o Mourão sobre assuntos dos Estados Unidos, como não tenho falado sobre qualquer outro assunto com ele”, disse Bolsonaro.

Três dias após a confirmação da vitória de Biden, Bolsonaro –aconselhado por assessores– continua aguardando o fim das ações judiciais movidas por Donald Trump, que se recusa a admitir a derrota.

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

ANVISA SUSPENDE TESTES DA CORONAVAC

A Anvisa determinou a interrupção do estudo clínico da vacina Coronavac. 

Segundo a agência, a medida é consequência da ocorrência de um “evento adverso grave”, que pode incluir morte, risco imediato de morte, incapacidade ou invalidez, internação hospitalar, anomalia, transmissão da doença ou “evento clinicamente significante”.

Segundo a CBN, a interrupção foi causada pela morte de um voluntário brasileiro que não tinha a Covid-19. Ainda conforme a rádio, não se sabe exatamente por que ele morreu, mas a agência vai formar um comitê para analisar o caso.

“Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado”, informou, em nota, a Anvisa, sem dar mais detalhes sobre o evento adverso grave. 

A vacina, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, foi negociada por João Doria para produção no Instituto Butantan. Hoje, o governador anunciou que as primeiras 120 mil doses devem chegar ao Brasil no dia 20.

 

‘No dia que Doria, Huck e Moro forem de centro, eu sou de ultra-esquerda’, diz Ciro

O ex-ministro Ciro Gomes – que disputou a Presidência da República em 2018 pelo PDT e que já declarou que gostaria de concorrer novamente – reagiu nesta segunda-feira às notícias de união entre o ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, o apresentador Luciano Huck e o governador de São Paulo, João Doria. Os três iniciaram conversas para se apresentarem ao eleitor em 2022 como uma alternativa de centro. 

“No dia que Doria, Huck e Moro forem de centro, eu sou de ultra-esquerda, o que eu nunca fui”, afirmou o presidenciável após evento com a militância de seu partido, o PDT, em apoio ao ex-governador Márcio França (PSB), candidato à Prefeitura de São Paulo em uma chapa com o pedetista Antonio Neto como vice. 

“Então vamos ter compostura. Moro vendeu a toga em troca de um cargo vitalício é um cara da extrema-direita. O Moro se veste como os fascistas italianos da década de 1930. Ele está sempre com uma camisa escura sobre um paletó escuro. O Moro é fascista. O Moro vendeu a toga, prendeu um adversário político, tirou o adversário político da eleição e, em seguida, aceitou ser ministro do que ganhou a eleição. Isso é uma lesão ética que transforma o Moro para mim em um grande malandro”, afirmou Ciro.

O pedetista poupou Huck de muitas críticas, sugerindo apenas que ele não tem experiência em governo para conseguir orientar o País. “O Luciano Huck é um apresentador de televisão. Ok, é uma tarefa das mais dignas. Isso prepara para enfrentar a maior crise social, econômica? O posicionamento internacional do Brasil, o Congresso hiper fraturado?”, indagou. “Só a irresponsabilidade de algumas pessoas da elite Brasileira é que permitem a gente acreditar isso”, afirmou. 

Sobre Doria, Ciro disse que ele foi um prefeito que mentiu para o povo, se referindo à promessa feita pelo tucano de que ele não deixaria o mandato na Prefeitura para disputar o governo do Estado. “Ele já resolveu: vai terceirizar a Prefeitura para o MDB, vai terceirizar o governo do Estado para o DEM. Esse é o plano dele, para ele ser o presidente da República. E vocês que se arrebentem”, afirmou.

 

"Certificada pela Anvisa, o governo vai comprar a vacina", diz Bolsonaro

Jair Bolsonaro afirmou em live, que o governo federal vai comprar as vacinas contra Covid-19 que tiverem a eficácia comprovada pela Anvisa. 

Além do veto de Jair Bolsonaro à aquisição da Coronavac, o Ministério da Saúde ainda não se decidiu se comprará a vacina desenvolvida pela Pfeizer –que, segundo resultados preliminares, tem uma taxa de imunização de 90%. 

“Passando pela Saúde e sendo certificada pela Anvisa, o governo federal vai comprar as vacinas e vai disponibilizar. Mas não vai ser obrigatória de jeito nenhum.”

 

Maia diz que Moro é de extrema direita e que chance de apoiar chapa com ele à Presidência é 'zero'


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que a chance de ele subir no palanque eleitoral de 2022 com Sergio Moro "é zero". 

"Não posso apoiar uma chapa integrada por alguém de extrema direita", afirma ele, referindo-se ao ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. 

No dia 30 de outubro, o apresentador Luciano Huck foi a Curitiba para se encontrar com Moro e discutir a intenção de construir uma "terceira via" para a sucessão de Bolsonaro. O encontro foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo. O governador de São Paulo, João Doria, também mantém diálogo com o ex-juiz. 

Os dois poderiam ter o apoio do DEM para se candidatar a presidente. A presença de Moro na chapa, no entanto, teria oposição de Maia, uma das maiores lideranças do partido. 

O presidente da Câmara diz que Moro já mostrou ser de extrema direita ao defender propostas como o excludente de ilicitude, que isentaria policiais de punições caso cometessem crimes em ação. 

"Moro já defendeu ideias e divide a parte do eleitorado de extrema direita com Bolsonaro. Por isso ele cai nas pesquisas quando disputa com o presidente", afirma Maia.

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Melania aconselhou Trump a reconhecer derrota, diz CNN

A primeira-dama Melania Trump aconselhou Donald Trump a reconhecer a derrota para Joe Biden, disse uma fonte à CNN americana. 

“Ela deu sua opinião, como sempre faz”, disse a fonte.

Mais cedo, Melania usou o Twitter para repetir o discurso de Trump, que insiste em não reconhecer sua derrota para Joe Biden.

“O povo americano merece eleições justas. Cada voto legal – não ilegal – deve ser contado. Devemos proteger nossa democracia com total transparência.”

 

domingo, 8 de novembro de 2020

Moro e Huck negociam aliança para disputar presidência em 2022, diz jornal


O apresentador da TV Globo Luciano Huck e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro negociam uma aliança para as eleições de 2020. 

De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, eles tiveram um encontro na casa do ex-juiz no dia 30 de outubro. O convite teria partido de Moro. 

No jantar, foram debatidos os pilares da candidatura hipotética. 

Seriam 3: 

Liberalismo econômico 
Combate à corrupção 
Redução das desigualdades 

Não ficou definido, segundo o jornal, quem seria o cabeça de chapa e quem ocuparia a vice. Essa definição teria ficado para o ano que vem, dada a distância atual para as eleições de 2022. 

Ainda não está claro por qual -ou quais- partidos a dupla concorreria. Huck tem proximidade com o Cidadania. Moro, com o Podemos.

Caso a construção dê certo, a chapa seria uma alternativa de centro e centro-direita à polarização entre Jair Bolsonaro e a esquerda, que dominou a campanha vencida pelo atual presidente em 2018. 

No campo da esquerda, teria como rival uma candidatura petista e Ciro Gomes (PDT), que deve concorrer novamente. 

Moro foi ministro da Justiça de Bolsonaro até abril deste ano, quando pediu demissão alegando interferência política na Polícia Federal.

 

Bolsonaro faz ‘live surpresa’ e ignora vitória de Biden

Jair Bolsonaro fez uma ‘live surpresa’ na noite deste sábado, horas depois do anúncio da vitória de Joe Biden, e não fez qualquer menção à eleição americana. 

Ao lado da Coronel Fernanda, candidata ao Senado em Mato Grosso, o presidente pediu que seus apoiadores não desperdicem o voto nas eleições para prefeito e vereador.

“É um apelo que eu faço a vocês. Votem. O pior voto é aquele que é neutro, que é nulo, que é branco, faz uma gracinha e não quer votar em ninguém. O voto é muito importante. E vocês estão vendo as questões no mundo, como está a política no mundo. Cada um tem sua opinião, vocês têm que discutir. Tem que ver a América do Sul, vários países estão sendo pintados novamente de vermelho”, afirmou.

 

Prefeito Sally Araújo comemora aniversário em comício histórico acompanhado de lideranças e de uma verdadeira multidão


Na disputa pela reeleição, o prefeito Sally Araújo (PSD), de Cruzeta, comemorou o seu aniversário em grande estilo, realizando um dos maiores comícios já vistos na história política do município. 

O evento aconteceu na noite desta sexta-feira (7) e contou com a presença do amigo e ex-governador Robinson Faria (PSD), além de lideranças locais, reunindo uma multidão e se confirmando como um dos maiores eventos políticos dos últimos tempos. 

Já na concentração, no posto Laís na entrada do município, uma verdadeira multidão se reuniu para depois percorrer as principais ruas da cidade, a pé, de carro e moto, indo no sentido da Rua da Usina. O evento comandado por Sally e sua vice Isa Carneiro (PSDB) começou por volta das 21h e foi até meia noite. 

“Fico feliz em comemorar meu aniversário e ser abraçado pelo povo que quer o melhor para Cruzeta. Obrigado por todo gesto de carinho e por estarmos hoje mostrando a nossa força nas ruas da nossa Cruzeta. Vamos avançar e fazer muito mais, o trabalho está dando certo e temos certeza que ao lado do povo iremos seguir”, contou Sally.

 

Bruna Marquezine provoca Eduardo Bolsonaro: 'Me sinto pronta'

Bruna Marquezine foi atrás de uma publicação antiga de Eduardo Bolsonaro no Twitter para reacender a divergência entre eles. 

Em janeiro do ano passado, após questionar Bolsonaro em rede social, pedindo explicações sobre as finanças da família do presidente, a atriz foi atacada por internautas. 

Dessa vez, ela recompartilhou um tuíte do filho do presidente do dia 31 de maio, que diz: "Acontece nos Estados Unidos, acontece no Brasil." "Me sinto pronta", escreveu Bruna na legenda da publicação em sua conta. 

O deputado federal do PSL vem sendo atacado por internautas que acreditam que, com a derrota de Trump, Jair Bolsonaro também seja derrotado numa pretensa reeleição em 2022. "Promete que vai puxar mutirão para eliminar o tolete em 2022?", provocou uma das seguidoras. "Aguardando o seu mutirão em 2022", incentivou outra. Chora Trump, chora gado! Chora extrema direita! Eu estou feliz demais!", escreveu o influenciador digital Felipe Neto. "O próximo a perder as eleições", arrematou o perfil oficial de Manuela Dávila. 

No período das eleições de 2018, quando Bruna Marquezine aderiu à campanha #EleNão, contra Jair Bolsonaro, ela também foi atacada por seus posicionamentos políticos. 

No ano passado, uma internauta disse que a atriz estaria com medo de deixar de ser a namoradinha do Brasil e insinuou que ela receberia um salário "sujo" da TV Globo. 

Na época, Marquezine respondeu o comentário no seu Instagram: "Se eu tivesse medo de deixar de ser a namoradinha do Brasil, coisa que eu não sou, tava quieta. Meu trabalho é honesto e é só isso que eu sei."

sábado, 7 de novembro de 2020

Bolsonaro em silêncio após vitória de Biden

Fã declarado de Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro permanece em silêncio na tarde deste sábado (07/11) após o anúncio da vitória do democrata Joe Biden nas eleições americanas. 

Em contraste com outros líderes mundiais, como o britânico Boris Johnson, a alemã Angela Merkel e até chefes de estado sul-americanos, o brasileiro ainda não divulgou nenhuma reação sobre o resultado. 

O Itamaraty também não fez nenhum comentário. Biden foi anunciado como o vencedor das eleições americanas no início da tarde deste sábado, de acordo com projeções. 

Diferentemente de Bolsonaro, o presidente da Cãmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) se manifestaram.

 

Trump não reconhece vitória de Biden e diz que ganhou com “71 milhões de votos legítimos”


O presidente Donald Trump fez a primeira postagem após o anúncio da vitória de Joe Biden. Como já é de praxe, ele usou letras maiúsculas para denunciar uma suposta fraude no pleito americano. 

Trump disse que os observadores não tiveram acesso a salas de contagem de votos, que pessoas receberam cédulas de votação, mesmo sem ter pedido, e que venceu disputa com “71 milhões de votos legítimos”.

O Twitter incluiu um aviso na postagem dizendo que esta reclamação sobre a fraude eleitoral é contestada. 

Ou seja, o conteúdo não é confiável.

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Bolsonaro diz que vai 'mergulhar na Câmara' para voltar com o voto impresso

Em live, Jair Bolsonaro afirmou que vai “mergulhar” na Câmara e no Senado para voltar com o voto impresso nas eleições de 2022. 

O presidente disse que pretende aproveitar uma PEC de Bia Kicis, que exige a impressão de cédulas em papel nas eleições, para tornar o sistema eleitoral “confiável”.

“Vamos mergulhar na Câmara e Senado para que a gente possa realmente ter um sistema eleitoral confiável em 2022. Tem uma PEC da Bia Kicis que pode ser aproveitada para voltar o voto impresso. É a maneira como você tem para auditar, contar os votos de verdade.”

E completou: “Devemos sim ver o que acontece em outros países e buscar um sistema que seja confiável por ocasião das eleições”. 

Em março, Bolsonaro disse ter provas de que a eleição de 2018 foi fraudada. “Eu acredito que, pelas provas que tenho nas minhas mãos que vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno, mas no meu entender houve fraude”, disse o presidente.
 

MP PEDE QUE FLÁVIO BOLSONARO PERCA CARGO DE SENADOR

Na denúncia apresentada contra Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha, o MP do Rio pede que ele perca o cargo, caso seja condenado, diz o G1. 

O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os promotores do caso pedem ainda que os denunciados, se condenados, fiquem proibidos de exercer cargos públicos por até oito anos. 

Há ainda um pedido de indenização de R$ 6,1 milhões, por danos morais coletivos.Flávio é acusado de manter um esquema de rachadinha em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio. Segundo o MP, o esquema consistia em cobrar dos assessores que devolvessem parte dos salários que recebiam por trabalhar no gabinete. 

O ex-PM Fabrício Queiroz, sua mulher e as duas filhas mais velhas também são acusados de integrar o esquema.MP pede que Flávio perca cargo se for condenado por rachadinha