O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta terça-feira (10), que o Brasil “tem que deixar de ser um país de maricas”, referindo-se ao enfrentamento e medo da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.
“Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia. Não adianta fugir disso, fugir da realidade, tem que deixar de ser um país de maricas”, disse o presidente.
Na mesma fala, Bolsonaro ainda mencionou que seu discurso sobre o vírus era um “prato cheio para a imprensa” e, ao som de risadas de apoiadores que acompanhavam a cerimônia, chamou os profissionais de “urubuzada que está ali atrás”.
Antes desta declaração, Bolsonaro se definiu como “empregado dos empreendedores” e disse que sua vida como presidente é “uma desgraça”
Antes da fala relativizando o vírus que já matou mais de 162 mil brasileiros, o presidente havia dito que era “empregado dos empreendedores”.
Por esse motivo, segundo ele, não deveria “ter muita cerimônia” para procurá-lo.“Digo para vocês empreendedores, eu sou empregado de vocês. não tem que ter muita cerimonia para conversar comigo, conversar com um ministro meu”.
Visivelmente nervoso, Bolsonaro ainda teve tempo para desabafar, dizendo que não pode mais “comer pastel” ou tomar “caldo de cana” na rua.
“Não vou jamais tecer elogios para mim, jamais a minha vida aqui é uma desgraça, é problema o tempo todo, não tenho paz para absolutamente nada”, disse.
Bolsonaro participava de evento de lançamento da retomada do Turismo.
O presidente avaliou que a pandemia foi "superdimensionada" e criticou quem “começou a amedrontar o povo” com a possibilidade de uma segunda onda da doença.
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