A CVM, que regula o mercado de ações no Brasil, condenou nesta terça (3) quatro ex-dirigentes da Petrobras –incluindo José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal– e absolveu Dilma Rousseff e ministros do seu governo.
Os processos analisados pelo órgão referem-se à construção do Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, e da refinaria Abreu e Lima (PE), que deram prejuízos bilionários à Petrobras e constaram das delações premiadas de ex-executivos da companhia à Lava Jato.
Paulo Roberto Costa, o primeiro delator da operação, recebeu a maior pena: multas que somam R$ 1,15 milhão e inabilitação para administrar empresa de capital aberto por 15 anos. Gabrielli e o ex-diretor financeiro da estatal Almir Barbassa receberam multa de R$ 150 mil, e Renato Duque foi inabilitado de administrar empresa de capital aberto por 15 anos.
“As condenações”, explica a Folha, “são pela aprovação dos projetos em troca de vantagens indevidas e porque a empresa não reconheceu em seu balanço perdas com o projeto da Abreu e Lima após o fim da parceria com a venezuelana PDVSA, que seria sócia da refinaria.”
Dilma –que integrava o conselho de administração da Petrobras–, Guido Mantega, Antonio Palocci, Silas Rondeau e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho foram todos absolvidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário