domingo, 15 de novembro de 2020

Bolsonaro apaga post em que pedia votos para aliados

Jair Bolsonaro apagou neste domingo uma publicação de seu Facebook em que ele pedia votos para aliados que disputam as eleições municipais. 

Na postagem, feita ontem, o presidente indicava Celso Russomanno, Marcelo Crivella, Delegada Patrícia e outros.

Na semana passada, a chefe do Ministério Público Eleitoral no Rio, Silvana Batini, pediu a promotores uma investigação sobre essa forma de apoio, com uso da estrutura do Palácio da Alvorada.

Sistema do TSE sai do ar

O sistema de divulgação de resultados eleitorais do TSE está fora do ar.
 
O tribunal ainda não informou a razão.

 

sábado, 14 de novembro de 2020

Declarações de Bolsonaro geraram mal-estar entre militares

As declarações recentes de Jair Bolsonaro, sobretudo a quase-declaração de guerra aos EUA, geraram mal-estar entre os militares e foram a razão para que Edson Pujol saísse a campo para tentar dissociar a política dos quartéis. 

O general Paulo Chagas, que escreveu nas redes sociais “há muito deixei de dar atenção a pronunciamentos de fanfarrões”, afirmou à revista que seu entendimento é o mesmo da maioria de seus colegas de caserna.

Para Lucas Rezende, professor de Relações Internacionais na UFSC, Pujol quer demonstrar que parte das Forças Armadas “se incomoda com a adesão que uma ala aparentemente majoritária das Forças teve ao governo de Jair Bolsonaro”.

 

Moro começa a advogar

Sergio Moro foi contratado pelos advogados Walfrido Warde e Valdir Simão para elaborar um parecer em um litígio empresarial. 

Eles almoçaram nesta semana para acertar a parceria. Moro atuará como parecerista no caso. 

Terminou em outubro a quarentena de seis meses de Moro após sua saída do governo.

 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Após bronca de Bolsonaro, Mourão assume documento e diz que se ‘penitencia’ por vazamento


O vice-presidente Hamilton Mourão lamentou nesta quinta-feira, 12, a divulgação da proposta em discussão do Conselho Nacional da Amazônia Legal que prevê a expropriação de propriedades em caso de crime ambiental: "Eu me penitencio", disse ele. 

A intenção de criar um mecanismo como forma de conter o desmatamento e as queimadas ilegais, revelada ontem pelo Estadão, foi alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro, que chamou de "delírio" e ameaçou demitir os responsáveis. 

"Eu me penitencio por não ter colocado um grau de sigilo nesse documento, se eu tivesse colocado um grau de sigilo a pessoa que vazou o documento estaria incorrendo em crime previsto na nossa legislação", afirmou o vice-presidente no Palácio do Planalto. "(Isso) não é decisão. Já é publicado como se fosse decisão, aí gera um incômodo para o presidente."

Mais cedo, pelas redes sociais e depois em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro negou que a proposta estivesse sendo considerada pelo governo e a classificou como um "delírio". 

"Não existe nenhuma hipótese nesse sentido. E se alguém levantar isso aí, eu simplesmente demito do governo. A não ser que essa pessoa seja indemissível", declarou Bolsonaro nesta manhã. A proposta consta em documentos do Conselho Nacional da Amazônia Legal, colegiado presidido por Mourão. Eleito na chapa de Bolsonaro em 2018, o vice não pode ser demitido. 

A ideia discutida pelo grupo é estabelecer que a expropriação de terras ocorrerá no caso de quem incorreu em "culpa" em crimes ambientais em área própria ou pública. Além disso, sinaliza viabilizar o confisco "de todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do crime de grilagem ou de exploração de terra pública sem autorização". 

Segundo o planejamento do conselho, o objetivo é enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso com estas medidas em maio de 2021.

 

Capitã Cloroquina, a última novidade nas eleições brasileiras


Regina Bento Sequeira adotou nomes de heroína para ganhar superpoderes nas urnas. Ela falhou oito vezes. Agora, em sua nona participação eleitoral no país, se autodenomina Capitã Cloroquina, em uma estratégia tão controversa para atrair eleitores quanto o medicamento para supostamente tratar a covid-19.

Poucos dias antes das eleições municipais de 15 de novembro, Regina, uma advogada de 59 anos, já se reconhece como perdedora. "Você tá brincando?", diz, rindo. "Quem vai ganhar? Os mesmos!", conta à AFP de sua casa na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde concorre ao cargo de vereadora.

Com poucos recursos para sua campanha e sem o apoio de máquinas partidárias, Regina é uma das muitas candidatas no Brasil que opta por um apelido ou personagem bizarro para ganhar votos nas eleições desse país desigual. 

"Desde que sou candidata, em 2004, sempre procuro chamar a atenção, porque é a única forma de aparecer. (...) Não tenho trabalho político, não tenho apoio, não tenho dinheiro. Por isso eu escolhi esse caminho", afirma a candidata.

 

Doria anuncia que São Paulo renovou contrato com a Fórmula 1 por cinco anos


O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta quinta-feira que a cidade renovou contrato com Fórmula 1 para receber o GP do Brasil por mais cinco anos.

Em entrevista coletiva, Doria disse que o acordo está assegurado, o que garante a realização da etapa no autódromo Interlagos no ciclo entre 2021 e 2025. 

O atual contrato de São Paulo com a Fórmula 1 termina no fim deste ano e foi celebrado ainda em abril de 2014. "Tenho o orgulho de anunciar que a Fórmula 1 acaba de renovar a realização do GP do Brasil de Fórmula 1 até 2025. O autódromo de Interlagos foi confirmado como sede do GP do Brasil de Fórmula 1 pelos próximos cinco anos. O contrato será assinado pelo prefeito Bruno Covas e o Liberty Media (grupo dono da Fórmula 1)", disse o governador. 

Além de São Paulo, a Fórmula 1 admitia ter negociações para levar a prova ao Rio de Janeiro em um novo circuito a ser construído em Deodoro.

Por enquanto não há informações sobre o valor a ser pago por São Paulo para realizar a corrida. A taxa de promoção que costuma a ser cobrada pelos donos da Fórmula 1 gira em torno de no mínimo R$ 150 milhões para etapas disputadas fora da Europa. 

O Rio chegou a acenar com um valor de até R$ 325 milhões entre taxas e receitas de ingressos VIP. Porém, o projeto de construção ainda não teve início porque depende de liberação de licenças ambientais.

 

Ao sair da Casa Branca, Trump vai enfentar problemas na Justiça


Assim que sair da Casa Branca, em 20 de janeiro, Donald Trump vai enfrentar uma série de problemas na Justiça, informa o Wall Street Journal. 

Entre eles, uma investigação criminal em Manhattan, uma investigação cível da procuradoria-geral de Nova York sobre suspeitas de fraude, e vários processos judiciais.

Trump vai perder a equipe de advogados da Casa Branca que o defendem há quase quatro anos. Também vai perder a proteção do Departamento de Justiça, que tem uma política de proibir os procuradores federais de processar presidentes no exercício do cargo.

Os advogados de Trump têm conseguido atrasar o andamento de muitas ações, colocando dúvidas sobre a legalidade de processar um presidente.

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Bolsonaro diz que suicídio de voluntário pode ser 'efeito colateral' da Coronavac


Jair Bolsonaro afirmou há pouco, em live, que um “efeito colateral” da Coronavac pode ter causado o suicídio de um voluntário dos estudos da vacina.

Segundo o presidente, é preciso “investigar” as causas da morte antes de retomar os testes do imunizante.

“Pode ser o efeito colateral da vacina também. Tudo pode ser. Não sei se já chegaram à conclusão, mas esclarece e volta a pesquisar a vacina, a Coronavac, da China.” 

E completou: “Estão tentando investigar, porque quando um pessoa comete suicídio, geralmente tem um histórico de depressão, a mulher largou ele, o marido largou ela. Uma série de coisas: histórico familiar, perdeu o emprego, perdeu tudo. Vamos apurar a causa do suicídio e daí, obviamente, em sendo suicídio, não tem nada a ver com a vacina.”

 

Bolsonaro diz não ser 'insensível', e sim 'realista'

Em sua live de hoje, Jair Bolsonaro insistiu no discurso de sempre sobre a Covid-19: criticou o isolamento social, defendeu o uso da hidroxicloroquina (de eficácia jamais comprovada) e minimizou a gravidade dos efeitos colaterais da doença. 

“Repito: Lamentando as mortes. O pessoal sempre acaba me atacando como se eu fosse uma pessoa insensível. Sou uma pessoa realista. Certas coisas você tem que enfrentar”, acrescentou o presidente.

Segundo os números do Ministério da Saúde –defasados em razão de problemas no sistema–, mais de 163 mil brasileiros já morreram de Covid-19.

 

Moro reproduz tuíte de Santos Cruz sobre 'vergonha' de Bolsonaro

Sergio Moro acaba de reproduzir –e endossar– o tuíte em que o general Santos Cruz chama de “vergonha!”, com exclamação, a abjeta atitude de Jair Bolsonaro de comemorar a suspensão dos testes da Coronavac devido à morte de um voluntário.
 
Ontem se noticiou que a morte foi por suicídio, e hoje a Anvisa autorizou a retomada dos testes da vacina contra a Covid-19, produzida em parceria do Instituto Butantan, do governo paulista, com a Sinovac chinesa.

“Poderia falar sobre a polêmica envolvendo a vacina Coronavac, mas prefiro retweetar um general muito respeitado por todos os militares. É mais do que o suficiente”, escreveu o ex-ministro da Justiça em referência a seu ex-colega no governo Bolsonaro.

 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

'Tem que deixar de ser um país de maricas', diz Bolsonaro sobre mortes por Covid-19 no Brasil


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta terça-feira (10), que o Brasil “tem que deixar de ser um país de maricas”, referindo-se ao enfrentamento e medo da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

“Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia. Não adianta fugir disso, fugir da realidade, tem que deixar de ser um país de maricas”, disse o presidente. 

Na mesma fala, Bolsonaro ainda mencionou que seu discurso sobre o vírus era um “prato cheio para a imprensa” e, ao som de risadas de apoiadores que acompanhavam a cerimônia, chamou os profissionais de “urubuzada que está ali atrás”. 

Antes desta declaração, Bolsonaro se definiu como “empregado dos empreendedores” e disse que sua vida como presidente é “uma desgraça”

Antes da fala relativizando o vírus que já matou mais de 162 mil brasileiros, o presidente havia dito que era “empregado dos empreendedores”. 

Por esse motivo, segundo ele, não deveria “ter muita cerimônia” para procurá-lo.“Digo para vocês empreendedores, eu sou empregado de vocês. não tem que ter muita cerimonia para conversar comigo, conversar com um ministro meu”. 

Visivelmente nervoso, Bolsonaro ainda teve tempo para desabafar, dizendo que não pode mais “comer pastel” ou tomar “caldo de cana” na rua. “Não vou jamais tecer elogios para mim, jamais a minha vida aqui é uma desgraça, é problema o tempo todo, não tenho paz para absolutamente nada”, disse. Bolsonaro participava de evento de lançamento da retomada do Turismo. 

O presidente avaliou que a pandemia foi "superdimensionada" e criticou quem “começou a amedrontar o povo” com a possibilidade de uma segunda onda da doença.

 

Maia rebate Bolsonaro no Twitter: 'mais de 160 mil mortos'

Rodrigo Maia foi às redes sociais responder ao discurso em que Jair Bolsonaro disse que o Brasil não pode mais ser um “país de maricas” e deve enfrentar a pandemia de “peito aberto”. 

“Entre pólvora, maricas e o risco à hiperinflação, temos mais de 160 mil mortos no país, uma economia frágil e um estado às escuras”, escreveu o presidente da Câmara no Twitter, citando o apagão no Amapá –e certamente querendo se referir ao risco de hiperinflação.

“Em nome da Câmara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independência dos órgãos reguladores e com a responsabilidade fiscal. E a todos os parentes e amigos de vítimas da covid-19 a nossa solidariedade”, acrescentou o deputado.

 

Bolsonaro reage a críticas de Biden: "Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora"

Sem citar Joe Biden, Jair Bolsonaro criticou há pouco um “candidato a chefia de Estado” que pretende aplicar sanções comerciais contra o Brasil caso não mude sua política ambiental. 

Em evento no Planalto, o presidente disse que a diplomacia nem sempre é suficiente, e que quando acabar a saliva, “tem que ter pólvora”.

“Assistimos há pouco um grande candidato a chefia de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas na diplomacia não dá, não é, Ernesto [Araújo]? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos”

 

Bolsonaro desautoriza Mourão sobre eleição nos EUA

Em entrevista à CNN, Jair Bolsonaro desautorizou Hamilton Mourão, que ontem disse que o presidente brasileiro cumprimentaria Joe Biden pela vitória eleitoral nos EUA “na hora certa”. 

“O que ele [Mourão] falou sobre os Estados Unidos é opinião dele. Eu nunca conversei com o Mourão sobre assuntos dos Estados Unidos, como não tenho falado sobre qualquer outro assunto com ele”, disse Bolsonaro.

Três dias após a confirmação da vitória de Biden, Bolsonaro –aconselhado por assessores– continua aguardando o fim das ações judiciais movidas por Donald Trump, que se recusa a admitir a derrota.

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

ANVISA SUSPENDE TESTES DA CORONAVAC

A Anvisa determinou a interrupção do estudo clínico da vacina Coronavac. 

Segundo a agência, a medida é consequência da ocorrência de um “evento adverso grave”, que pode incluir morte, risco imediato de morte, incapacidade ou invalidez, internação hospitalar, anomalia, transmissão da doença ou “evento clinicamente significante”.

Segundo a CBN, a interrupção foi causada pela morte de um voluntário brasileiro que não tinha a Covid-19. Ainda conforme a rádio, não se sabe exatamente por que ele morreu, mas a agência vai formar um comitê para analisar o caso.

“Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado”, informou, em nota, a Anvisa, sem dar mais detalhes sobre o evento adverso grave. 

A vacina, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, foi negociada por João Doria para produção no Instituto Butantan. Hoje, o governador anunciou que as primeiras 120 mil doses devem chegar ao Brasil no dia 20.

 

‘No dia que Doria, Huck e Moro forem de centro, eu sou de ultra-esquerda’, diz Ciro

O ex-ministro Ciro Gomes – que disputou a Presidência da República em 2018 pelo PDT e que já declarou que gostaria de concorrer novamente – reagiu nesta segunda-feira às notícias de união entre o ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, o apresentador Luciano Huck e o governador de São Paulo, João Doria. Os três iniciaram conversas para se apresentarem ao eleitor em 2022 como uma alternativa de centro. 

“No dia que Doria, Huck e Moro forem de centro, eu sou de ultra-esquerda, o que eu nunca fui”, afirmou o presidenciável após evento com a militância de seu partido, o PDT, em apoio ao ex-governador Márcio França (PSB), candidato à Prefeitura de São Paulo em uma chapa com o pedetista Antonio Neto como vice. 

“Então vamos ter compostura. Moro vendeu a toga em troca de um cargo vitalício é um cara da extrema-direita. O Moro se veste como os fascistas italianos da década de 1930. Ele está sempre com uma camisa escura sobre um paletó escuro. O Moro é fascista. O Moro vendeu a toga, prendeu um adversário político, tirou o adversário político da eleição e, em seguida, aceitou ser ministro do que ganhou a eleição. Isso é uma lesão ética que transforma o Moro para mim em um grande malandro”, afirmou Ciro.

O pedetista poupou Huck de muitas críticas, sugerindo apenas que ele não tem experiência em governo para conseguir orientar o País. “O Luciano Huck é um apresentador de televisão. Ok, é uma tarefa das mais dignas. Isso prepara para enfrentar a maior crise social, econômica? O posicionamento internacional do Brasil, o Congresso hiper fraturado?”, indagou. “Só a irresponsabilidade de algumas pessoas da elite Brasileira é que permitem a gente acreditar isso”, afirmou. 

Sobre Doria, Ciro disse que ele foi um prefeito que mentiu para o povo, se referindo à promessa feita pelo tucano de que ele não deixaria o mandato na Prefeitura para disputar o governo do Estado. “Ele já resolveu: vai terceirizar a Prefeitura para o MDB, vai terceirizar o governo do Estado para o DEM. Esse é o plano dele, para ele ser o presidente da República. E vocês que se arrebentem”, afirmou.

 

"Certificada pela Anvisa, o governo vai comprar a vacina", diz Bolsonaro

Jair Bolsonaro afirmou em live, que o governo federal vai comprar as vacinas contra Covid-19 que tiverem a eficácia comprovada pela Anvisa. 

Além do veto de Jair Bolsonaro à aquisição da Coronavac, o Ministério da Saúde ainda não se decidiu se comprará a vacina desenvolvida pela Pfeizer –que, segundo resultados preliminares, tem uma taxa de imunização de 90%. 

“Passando pela Saúde e sendo certificada pela Anvisa, o governo federal vai comprar as vacinas e vai disponibilizar. Mas não vai ser obrigatória de jeito nenhum.”

 

Maia diz que Moro é de extrema direita e que chance de apoiar chapa com ele à Presidência é 'zero'


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que a chance de ele subir no palanque eleitoral de 2022 com Sergio Moro "é zero". 

"Não posso apoiar uma chapa integrada por alguém de extrema direita", afirma ele, referindo-se ao ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. 

No dia 30 de outubro, o apresentador Luciano Huck foi a Curitiba para se encontrar com Moro e discutir a intenção de construir uma "terceira via" para a sucessão de Bolsonaro. O encontro foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo. O governador de São Paulo, João Doria, também mantém diálogo com o ex-juiz. 

Os dois poderiam ter o apoio do DEM para se candidatar a presidente. A presença de Moro na chapa, no entanto, teria oposição de Maia, uma das maiores lideranças do partido. 

O presidente da Câmara diz que Moro já mostrou ser de extrema direita ao defender propostas como o excludente de ilicitude, que isentaria policiais de punições caso cometessem crimes em ação. 

"Moro já defendeu ideias e divide a parte do eleitorado de extrema direita com Bolsonaro. Por isso ele cai nas pesquisas quando disputa com o presidente", afirma Maia.

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Melania aconselhou Trump a reconhecer derrota, diz CNN

A primeira-dama Melania Trump aconselhou Donald Trump a reconhecer a derrota para Joe Biden, disse uma fonte à CNN americana. 

“Ela deu sua opinião, como sempre faz”, disse a fonte.

Mais cedo, Melania usou o Twitter para repetir o discurso de Trump, que insiste em não reconhecer sua derrota para Joe Biden.

“O povo americano merece eleições justas. Cada voto legal – não ilegal – deve ser contado. Devemos proteger nossa democracia com total transparência.”