Durante a cerimônia de assinatura do convênio do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante nesta segunda-feira (28), a deputada federal Fátima Bezerra (PT) entregou à presidenta Dilma Rouseff ofício renovando o pedido para que o Governo Federal dê prioridade ao projeto que trata da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Natal e Região Metropolitana.
Já encontra-se em análise no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 o projeto apresentado pelo Governo do Estado que trata do VLT para Natal. O esforço de Fátima Bezerra é no sentido de garantir não apenas o VLT em Natal, mas ampliá-lo para a Região Metropolitana.
A deputada federal afirmou que esse era um momento oportuno para fortalecer a discussão em torno da mobilidade urbana da RMN. “A integração entre o novo aeroporto e uma eficaz estrutura ferroviária e rodoviária do seu entorno são essenciais para o desenvolvimento social e econômico sustentável da Região”, defendeu. A luta pela concretização do VLT por Fátima Bezerra é de longa data. Teve início no Governo Lula, e no atual Governo ela já se reuniu diversas vezes com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, e o superintendente da CBTU, Francisco Colombo, para tratar do tema.
Subscreveram o documento a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), a bancada federal potiguar e os prefeitos da Região Metropolitana de Natal, presentes no evento.
Antes de os discursos começarem, Fátima Bezerra perguntou à presidenta se ela havia percebido do carinho das centenas de pessoas que se aglomeravam em frente ao palco. “Vi, ouvi e agradeço”, disse Dilma Rousseff.
Foi justamente falando do carinho dos potiguares, e portanto quebrando o protocolo, que Dilma Rousseff começou o discurso.
Ela agradeceu o “apoio afetivo” que recebeu das pessoas ao chegar e chamou os potiguares de “guerreiros” e “homens e mulheres fortes”. A presidenta também elogiou a boa convivência entre situação e oposição no estado, a capacidade de união frente à questão do aeroporto e lembrou que a concretização da obra começou ainda no governo Wilma de Faria.
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