O goleiro Bruno Fernandes, acusado de mandar matar a ex-namorada Eliza Samúdio, recebeu o direito a liberdade condicional nesta terça-feira (29). De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas, a decisão se refere ao processo em que o atleta responde no Rio de lesão corporal e cárcere privado.
O direito foi concedido pela Justiça de Minas Gerais devido ao tempo de pena cumprida.
A modelo Elisa Samúdio desapareceu em junho de 2010. Semanas depois, o filho dela, ainda bebê, foi encontrado com uma amiga de Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher de Bruno.
A polícia acredita que Eliza foi sequestrada com seu filho , no Rio, e levada para Minas Gerais. Depois ela foi mantida no sítio de Bruno até ser morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O corpo de Eliza nunca foi achado.
Em março, o advogado de Bruno admitiu que a ex-namorada do goleiro está morta e atribuiu o crime a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Ele contou ainda que a estratégia de defesa do atleta admitirá no julgamento a morte de Eliza Samudio.
Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado. No dia seguinte, Wasley César de Vasconcelos deixou a defesa de Macarrão.
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