Ronaldinho Gaúcho ainda fez um gol no primeiro tempo, cobrando pênalti sofrido por Ibson. Mas a impressão deixada pelo camisa 10 do Flamengo no empate por 3 a 3 contra o Internacional no Engenhão não foi das melhores, tanto que ele acabou vaiado ao ser substituído aos 30 minutos do segundo tempo - foi apenas a primeira vez em 17 atuações do meia sob o comando de Joel Santana que ele acabou sacado durante a partida (as últimas saídas durante o jogo tinham sido nos tempos de Vanderlei Luxemburgo).
"Tiramos o Ronaldinho porque ele estava num momento que não rendia o que a gente achava que podia render", disse Joel Santana após a partida, tendo de justificar durante a entrevista coletiva o porquê dessa inédita substituição do capitão do time. "Fiz o que minha consciência pediu.
Aguardamos o máximo que dava e coloquei um jogador novo, descansado", completou, falando sobre a entrada de Deivid para tentar deixar o time com mais presença ofensiva.
"Não posso agir com o coração, mas sim com a razão. Eu sou técnico do clube e represento a torcida, eu tenho que fazer o que meu feeling está pedindo. Achei que ele não estava bem no jogo e substituí como faço com qualquer outro.
No futebol moderno você tem de saber quando o jogador está mal ou bem", acrescentou Joel.
Depois, o treinador ainda comentou que "vai ler no jornal que mexeu mal no time". Também em relação da saída de Ronaldinho, o treinador deixou uma cobrança ao atleta. "Esperamos que ele produza o que a gente espera, aquele futebol brilhante que ele pode produzir.
Ele é diferenciado e sabemos que ele pode mostrar qualidade".
Na saída do Engenhão, o carro de Ronaldinho foi cercado por dezenas de torcedores que pediam a saída do jogador do clube. Os seguranças tiveram de agir, ajudados por reforço policial, para afastar a torcida.
Espn
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