O casamento entre Ronaldinho e Flamengo chegou ao fim. O jogador entrou na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro no fim da manhã desta quinta-feira, cobrando R$ 40.177.140,00 referentes a 12 meses de previdência, fundo de garantia e mais cinco meses de salários que dizem respeito aos direitos de imagem.
A liminar expedida pela 9ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho será protocolada na CBF na tarde desta quinta-feira e, a partir de então, o jogador está livre para assinar com outro clube.
Sem participar dos treinos do Flamengo desde segunda-feira por conta de um problema de saúde de sua mãe, Ronaldinho entrou na Justiça por meio da advogada Gislaine Nunes, famosa por defender jogadores em causas contra seus ex-clubes.
De acordo com a advogada não há mais ligação entre clube e jogador, o que configura que Ronaldinho já poderia assinar com qualquer outro clube.
O Flamengo, porém, ainda pode recorrer da ação do jogador e a novela deverá continuar nos próximos dias.
A relação entre clube e jogador estava cada vez mais deteriorada. A falta de pagamentos a Ronaldinho, que aumentou depois que o Flamengo rompeu com a Traffic e assumiu todo o salário do meia, é o principal motivo de atrito.
A situação piorou quando Assis, irmão e empresário do meio-campista, entrou em uma loja oficial do clube e exigiu camisas de forma gratuita.
O ápice dos atritos, porém, aconteceu na madrugada desta quinta-feira, quando vídeo com o vice-presidente do clube, Paulo César Coutinho, foi veiculada na internet. Nele o cartola afirmava que havia tomado decisão conjunta com a presidente Patrícia Amorim pelo afastamento do atleta.
O vice pediu desculpas pela declaração, mas mesmo assim o staff de Ronaldinho não digeriu a polêmica.
Lance
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