Uma auxiliar técnica de laboratório vai receber R$ 25 mil de indenização por danos morais da empresa onde trabalhava.
A decisão é da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás.
De acordo com as testemunhas ouvidas no processo, a funcionária era chamada de burra com frequência, além de ser repreendida na frente de colegas de trabalho e obrigada a ficar isolada no horário de almoço.
A auxiliar foi demitida por justa causa, sob a alegação de constantes faltas ao trabalho, mas ficou comprovado no processo que ela sofria assédio moral, sendo perseguida no ambiente de trabalho pela chefia.
Segundo o processo, sua chefe também a impedia muitas vezes de registrar o ponto e não aceitava alguns atestados médicos, além de ter espalhado que a trabalhadora seria portadora do vírus HIV.
De acordo com a decisão judicial, além de indenização por danos morais de R$ 25 mil, a auxiliar de laboratório receberá adicional de insalubridade e reversão da dispensa por justa causa.
A assessoria de imprensa do TRT de Goiás informou ainda que foi mantido o ressarcimento dos descontos relativos a faltas, já que a chefe se negava a receber vários atestados médicos, conforme depoimento de testemunhas, e a impedia de registrar frequência.
O Globo
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