O ex-atacante Romário ganhou um longo espaço no jornal americano "The New York Times".
Com o título "Romário, um vencedor da Copa do Mundo é agora um dissidente da Copa do Mundo", a reportagem tem como foco as críticas que o hoje deputado faz ao Mundial no Brasil.
O texto mostra que enquanto outros ex-jogadores, como Pelé, Bebeto e Ronaldo, apoiam o torneio no país, Romário é um dos principais críticos.
A reportagem questiona ao ex-atacante se não é estranho uma ex-estrela da Copa ser um dos maiores críticos dela. "Ninguém me manda calar a boca porque sabem que isso nunca vai acontecer" disse, ao jornal americano.
O ex-jogador comentou que como atleta ele foi o melhor do mundo, algo que não sabe se repetirá na política. "Não acredito que serei o melhor político do mundo. Mas eu sei que não ficarei quieto, também."
Romário voltou a criticar a CBF e a Fifa pela organização do Mundial, que ele alega ser prejudicial a população e um desperdício de dinheiro. "Você vê hospitais sem camas, você vê hospitais com pessoas no chão, você vê escolas sem almoço para as crianças" disse o deputado.
"IGNORANTE"
O texto ainda mostra o apoio que ele deu aos protestos de junho.
Entre os alvos do ex-jogador estão Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Joseph Blatter, além de Ronaldo, a quem ele chama de de "ignorante" por apoiar a realização do Mundial.
A reportagem ainda lembra da frase dita por Ronaldo "que uma Copa se faz com estádios e não com hospitais". A afirmação foi feita em 2011 e Ronaldo disse que já se arrependeu.
Folha
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