O papa Francisco assegurou que não é marxista, mas ressaltou que não se sente ofendido quando o chamam assim, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal italiano "La Stampa" na qual mostra sua preocupação com "a tragédia da fome no mundo".
"A ideologia marxista está equivocada, mas em minha vida conheci muitos marxistas que eram boas pessoas, por isso não me sinto ofendido", declarou o bispo de Roma.
Trata-se de uma entrevista centrada no Natal, o primeiro do argentino Jorge Bergoglio como papa, na qual reflete também sobre assuntos como a fome no mundo, o diálogo com outras religiões e a economia.
Nela Francisco reafirma que a mulher na Igreja tem que ser "valorizada" e insiste que a reforma do IOR, o banco vaticano, "vai pelo caminho justo", apoiando-se nos últimos relatórios positivos do Moneyval, o mecanismo de controle financeiro do Conselho da Europa.
Mas, para o papa, a maior preocupação é "a tragédia da fome no mundo" que, em sua opinião, tem solução com a cooperação de todos".
Neste sentido, Francisco garantiu que com os alimentos desperdiçados a cada dia seria possível dar de comer a muitíssimas pessoas e fazer com que as crianças que choram de fome deixem de fazê-lo.
EFE
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