Então, ficamos assim:
Dilma Rousseff passou a campanha inteira garantindo que as contas públicas estavam em ordem.
Um mês depois de eleita, escolheu (ainda bem) Joaquim Levy, um economista ortodoxo para botar a casa em ordem.
Geraldo Alckmin passou a campanha inteira negando o racionamento de água em São Paulo. Hoje, quatro meses depois de ser reeleito, admite tranquilamente que o Estado vive o racionamento.
O palanque e a realidade pós-eleição tornam os políticos muito parecidos no Brasil.
Por Lauro Jardim
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