segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Com 56 lojas no Brasil, Flamengo conquista bons números em vendas de produtos

Em meio à crise econômica, o Flamengo se apresenta como opção de empreendedorismo. Uma nova loja de produtos licenciados do clube é inaugurada por mês. E a fila de interessados em abrir o próprio estabelecimento não para de crescer. 

Atualmente, são 56 butiques — 44 no estado do Rio, duas no Amazonas, Maranhão, Espírito Santo, Mato Grosso e Ceará; uma em Brasília e Minas Gerais.Segundo o gerente de marketing rubro-negro, Dirceu Rodrigues Junior, um dos segredos do sucesso do projeto está no controle do crescimento da rede. 

O clube oferece ainda consultoria permanente aos lojistas, com cursos de gestão de varejo, de negociação com shopping e de treinamento de vendedores, por meio da MF Plai Consultoria. “E o contato é direto com o Flamengo. Outros clubes, como o Corinthians, terceirizam. Por mês, recebo de cinquenta a setenta e-mails de interessados. Em média, um acaba sendo considerado apto a tocar uma loja”, afirma Dirceu. “Em 2013, duas lojas foram abertas. Em 2014, dez, e, em 2015, treze. Só duas fecharam nos últimos três anos”, emendou. 

Ao Flamengo, o empreendedor paga R$ 50 mil para abrir uma loja e mais a taxa fixa mensal de R$ 5 mil. Com o abatimento de alguns descontos concedidos a pessoas com mais de um ponto, o clube já arrecadou mais de R$ 2,5 milhões em luvas, R$ 650 mil em 2015. E por mês recebe contribuição de R$ 250 mil. 

Além disso, o clube tem participação na venda de produtos. Dirceu, por força do contrato do Flamengo com a Adidas, não pode revelar números de faturamento e de vendas. Mas garante que o desempenho é satisfatório. 

“A venda de bonés subiu 500% de 2014 para 2015. De camisa de basquete, são 50 mil por ano. Só times da NBA vendem mais. A loja ainda vende sócio-torcedor, que tem desconto nos produtos. Então, ele volta sempre. Cria-se um círculo virtuoso. A torcida não para de comprar. Existe uma média que não cai. E picos positivos, como quando o time é campeão, chega ao G-4 ou contrata um craque”, conclui. 
O DIA

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