O que nasceu como apenas mais um rumor no início de abril ganhou força nesta terça-feira (10). De acordo com reportagem da ESPN americana, os dirigentes do UFC abriram negociações com quatro empresas e podem vender o evento a qualquer momento, caso o valor estimado entre 3,5 e 4 bilhões de dólares (entre R$ 13 e R$ 15 bilhões) seja atingido.
E, ao que parece, as empresas WME/IMG, China Media Capital, The Blackstone Group and Dalian Wanda Group estão dispostas a reunir tal montante, embora a última delas tenha largado na frente e apresentado a mais polpuda oferta aos donos da Zuffa.
Curiosamente, o CEO da empresa é o bilionário Wang Jianlin, o homem mais rico da China e dono, de acordo com estimativas da revista Forbes, de patrimônio de aproximadamente 35 bilhões de dólares (cerca de R$ 130 bilhões).
Em seu ‘império’, consta, inclusive, os recém adquiridos 20% do time de futebol Atlético de Madrid.Ainda em silêncio, o maior torneio de MMA do mundo se limitou a, através de seu vice-presidente de relações públicas David Sholler, negar qualquer possibilidade de comentar os rumores.
Em outro dado interessante, China Media Capita, a CMC, venceu a Dalian Wanda durante concorrência para adquirir parte (cerca de 13%) do time inglês Manchester City. Detalhe: Garry Cook, atual vice-presidente executivo do UFC, foi CEO do clube britânico entre 2008 e 2011.
Maior evento de MMA do planeta, o UFC domina mais de 90% do mercado do esporte. Criado por Rorion Gracie em na década de 90, o evento foi adquirido pela Zuffa, empresa formada por Lorenzo e Frank Fertitta e Dana White (presidente e sócio minoritário), em 2001 por apenas 2 milhões de dólares.
AGFIGHT
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