Pouco mais de um mês depois deixar o cargo de ministro de Turismo, Henrique Eduardo Alves, reassume o posto a menos de 90 dias da Olimpíada, evento citado pelo presidente em exercício Michel Temer como oportunidade para mostrar o Brasil ao mundo.
O ministro do Turismo vai retomar agendas estratégicas que defendeu na sua primeira gestão à frente da pasta, como a criação de áreas especiais de interesse turístico, locais com licenciamento diferenciado e crédito facilitado para o investidor.
“A decisão de manter o Ministério do Turismo na redução da máquina pública federal é simbólica. Mostra que o presidente Michel Temer enxerga o setor de viagens como estratégico para o Brasil enfrentar a crise econômica”, comentou o ministro.
Além da criação das áreas especiais, Henrique Eduardo Alves vai tratar de temas como qualificação profissional, promoção, estruturação e diversificação da oferta turística brasileira.
A primeira gestão de Henrique Eduardo Alves no Ministério do Turismo começou em 16 de abril de 2015.
Em pouco menos de um ano no comando da pasta ministerial empenhou R$ 425,8 milhões para 678 projetos de infraestrutura turística em todas as regiões do Brasil. Outros R$ 554,6 milhões foram pagos para quase 4 mil obras em execução.
No mesmo período, outros R$ 11 milhões foram destinados para apoiar eventos geradores de fluxos turísticos. Na divulgação dos destinos domésticos, foram investidos R$ 17,8 milhões.
Outra bandeira defendida pelo ministro na primeira gestão foi a redução da alíquota do imposto de renda sobre o pagamento de empresas turísticas brasileiras para fornecedores no exterior. Após a articulação dele, o tributo caiu de 25% para 6%.
No mesmo período, o MTur também publicou uma portaria que categoriza os 3.345 municípios do Mapa do Turismo Brasileiro e iniciou um processo de cadastramento de informações para atualização do Calendário Nacional de Eventos Turísticos, facilitando a gestão pública federal do setor.
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