Entregue à equipe de Jair Bolsonaro, a reforma previdenciária de Armínio Fraga já foi criticada pelo vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S. Paulo", Mourão disse ter tomado conhecimento dos pontos que afetariam os militares por meio da própria "Folha".
Sobre a possibilidade de os integrantes das Forças Armadas se aposentarem mais cedo, aos 45 anos, ele disse: “Esse troço não funciona”.
Pela proposta de Fraga, os militares que assim o fizessem não mais receberiam 100% do salário que tinham na ativa, mas sim 40%.
“Com 45 anos [o militar] nem chegou a coronel. Como vai mandá-lo para casa? É preciso conhecer as especificidades da carreira”, disse Mourão ao jornal.
A ideia de representantes das Forças Armadas é aumentar o tempo de permanência de seus membros na ativa, de 30 para 35 anos.
Assim, segundo Mourão, menos gente entra na carreira, gerando economia. “E simbolicamente ficamos mais próximos [dos civis, que pela proposta hoje no Congresso se aposentariam aos 65]”, afirmou.
NM
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