O Senado aprovou ontem o projeto de lei que permite que estados, municípios e empresas privadas comprem vacinas contra a Covid-19, sem responsabilização das farmacêuticas por eventuais eventos adversos graves provocados pelo imunizante.
À noite, cumprindo agenda no Acre, Jair Bolsonaro sinalizou que pode vetar a proposta. “É uma coisa de extrema responsabilidade [a] quem vai, porventura, no Brasil tiver que dar a palavra final. Se sou eu como presidente, se é o Parlamento derrubando possível veto ou se é o Supremo Tribunal Federal”, disse.
O relator do projeto, Randolfe Rodrigues (Rede), não quer acreditar em possibilidade de veto, sobretudo neste momento de agravamento da pandemia.
Seria, emendou ele, “autossabotagem à vida dos brasileiros e ao próprio governo”.“Vetar essa lei é ato de lesa-humanidade. A cada dia que atrasa essa lei e a possibilidade de firmar os contratos com Pfizer, Janssen e outras, são mil brasileiros morrendo por dia. Não quero acreditar.”
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