O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), por meio de seu superintendente Willy Saldanha, se reúne, nesta terça-feira 25, com representantes da IVAI Construtora de Obras, empresa responsável pela execução das obras da duplicação da Reta Tabajara, para organizar a documentação necessária pedida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que paralisou as atividades desde 25 de abril deste ano.
“A obra foi suspensa cautelarmente pelo Tribunal de Contas da União, que fez uma auditoria, onde foram apontados indícios de irregularidades. Eles solicitaram algumas repostas técnicas, e elaboramos essa reposta, que foi encaminhada para lá em maio. Em retorno, eles solicitaram uma complementação. Daí fizemos a Matriz de Responsabilidade com todos os envolvidos – a construtora, o Dnit, a empresa supervisora e a projetista –, e distribuímos as responsabilidades. Cada parte está elaborando essas respostas e dados técnicos, e nesta terça-feira teremos uma reunião para juntar toda essa documentação e vamos encaminhá-la ao TCU”, explicou o superintendente.
A expectativa do Dnit, segundo Saldanha, é que, com a junção dos dossiês, o órgão fiscalizador se satisfaça e permita a sequência das obras. “Acreditamos que com essa resposta seja suficiente para o TCU liberar a obra. Dos apontamentos que eles levantaram, apenas um item que solo mole estávamos executando, mas os demais foram elementos que não tínhamos executado, como pavimento rígido, restauração das pistas existentes, coisas que ainda íamos fazer”.
Por causa da paralisação, o prazo da conclusão da Reta será postergado pela quantidade de meses em que ela estiver parada. Caso o TCU aceite a documentação do Dnit e permita a continuidade das obras, o plano original de finalizá-las em janeiro de 2018 será adiada para abril do mesmo ano. Até a paralisação, apenas 8% das obras haviam sido executadas.
AGRN