Discutir políticas públicas eficientes para as pessoas com deficiência é uma das principais ações do “Viver Sem Limite”, plano nacional desenvolvido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e que já conta com a pactuação de 1.150 municípios em todo o país.
No Rio Grande do Norte o primeiro ato de adesão coletiva ao plano aconteceu na tarde desta quinta-feira (28), no auditório da Associação dos Municípios do Seridó Ocidental – AMSO, em Currais Novos, com a participação de 24 municípios dos 36 aptos à adesão.
Stênio José Paulino Soares, apoiador institucional do “Viver Sem Limite” para a Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, apresentou um painel com as principais ações e projetos desenvolvidos pelo plano com o objetivo de promover melhorias na assistência as pessoas com deficiência.
“No RN, 27% da população possui alguma deficiência, e os gestores precisam realizar ações que tragam benefícios a essas pessoas”, comentou Stênio.
Após o painel, alunos do Centro de Reabilitação “Crindélia Bezerra” realizaram uma belíssima apresentação.
A solenidade da primeira adesão coletiva de municípios potiguares ao “Viver Sem Limite” contou com a presença do Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, que apresentou um breve histórico de sua vida e das dificuldades enfrentadas por ser deficiente visual. “Eu sei a importância das políticas públicas para as pessoas com deficiência, e nosso trabalho tem o objetivo de lutar para que todas alcancem seus direitos”, comentou.
O secretário lembrou que o “Viver Sem Limite” faz parte do grupo de três projetos importantes desenvolvidos pela Secretaria de Direitos Humanos. “A previsão é que até 2014 sejam investidos R$7,6 bilhões em políticas governamentais de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade”, disse.
O vice-prefeito de Currais Novos, João Gustavo, ressaltou a importância do encontro e solicitou recursos para a ampliação e adequação do Centro de Reabilitação Infantil “Crindélia Bezerra”. “Nosso centro realiza um belíssimo trabalho há 25 anos e precisamos ampliar e adequar o espaço para atendermos nossas crianças e adolescentes”, disse João.
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