Por meio de seu presidente, Flávio Zveiter, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rejeitou o pedido do Vasco de impugnação da partida contra o Atlético-PR, realizada no último domingo, em Joinville (SC).
A informação foi confirmada pelo procurador geral do tribunal, Paulo Schmitt. Dessa forma, não haverá julgamento sobre o caso e será mantido o resultado de vitória por 5 a 1 dos paranaenses, confirmando o rebaixamento cruz-maltino, que, entretanto ainda poderá fazer um pedido de reconsideração, a ser avaliado novamente pelo presidente do tribunal.
Em ação enviada ao STJD na noite da última quarta-feira, o departamento jurídico do Vasco reforçava a responsabilidade do Atlético-PR na realização da partida sem policiamento e também do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, pelo que considera um descumprimento do regulamento da CBF.
Nas diretrizes da confederação, o árbitro poderia adiar, interromper ou suspender a partida após aguardar 30 minutos pelo fim do motivo da paralisação da partida, acrescidos de mais 30 minutos.
O jogo, ao todo, ficou parado 73 minutos. Com a intenção de provar falta de preparo e de medidas minimamente prudentes do Atlético-PR em oferecer segurança a todos no estádio, o Vasco esperava ser declarado vencedor da partida no tribunal e, assim, somar três pontos para evitar o rebaixamento.
- O Vasco ainda não foi intimado oficialmente, por enquanto. Ainda preciso ver em quais fundamentos essa decisão foi tomada - afirmou o diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro.
No despacho que nega o pedido de impugnação da partida, a explicação se refere à palavra usada no regulamento para rebater a tese utilizada pelo Vasco.
Como diz o Regulamento Geral das Competições que o árbitro pode decidir pela suspensão da partida após 60 minutos, mas não diz que deve, ele não seria obrigado a encerrar o jogo após período maior de paralisação.
G1
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