O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus, entre eles cinco estrangeiros, informou a imprensa local.
Os condenados -um brasileiro, um holandês, dois nigerianos, um vietnamita e uma indonésia, todos eles por tráfico de drogas, foram fuzilados pouco depois da meia-noite em duas penitenciárias no centro da ilha de Java.
"Podemos entender a reação do mundo e dos países que têm cidadãos que foram executados.
No entanto, cada país deve respeitar as leis aplicadas em nosso país", disse Praseyto, segundo o jornal "Jakarta Globe".
O procurador-geral reiterou a defesa da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas e crimes relacionados ao narcotráfico, e insistiu que continuará a haver punição na Indonésia.
"Acho que se compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia", disse Praseyto em entrevista coletiva. Brasil e Holanda reagiram às execuções com o chamado para consultas de seus respectivos embaixadores em Jacarta.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, manifestou sua "consternação e indignação" após a confirmação da execução de Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, e após ter ligado na sexta-feira para o presidente, Joko Widodo, pedindo clemência.
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