No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo da doença que mais acomete os homens, perdendo apenas para o câncer de pele. Mundialmente, a taxa representa o sexto tipo de cancro mais comum entre o gênero masculino, alcançando um total de 10% do número de diagnósticos.
Estudos recentes desenvolveram uma nova técnica que promete revolucionar o combate às células cancerígenas que atingem a próstata. O nome dado à novidade é "terapia do gene suicida".
Com ela, cientistas americanos conseguiram atingir as células doentes de forma a fazer com que os genes desta se modifiquem e se autodestruam em parte, o que permite que o próprio corpo do paciente cuide de eliminar o problema.
O estudo está sendo realizado há cerca de cinco anos e, até agora, a taxa de sobrevivência daqueles que se submeteram foi de cerca de 95%. Número bastante significativo que representou um aumento total de 20% na média daqueles que vivem após os tratamentos comuns realizados hoje contra o câncer de próstata.
Em geral, o corpo não reconhece as células do cancro como elementos intrusos ao corpo, já que elas se desenvolvem a partir de células saudáveis e comuns, porém deficientes geneticamente.
No entanto, a nova técnica permite a modificação destas células, como forma de alarmar o sistema imunológico.
Assim, junto à radioterapia, o experimento realizado no Hospital Metodista de Houston, pode ser promissor.
"Poderemos injetar o agente diretamente no tumor e deixar o corpo matar as células cancerosas. Uma vez que o sistema imunológico tenha conhecimento das células cancerosas, se elas voltarem, o corpo saberá como matá-las", comentou Brian Butler, da equipe de estudos, em matéria da BBC.
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