As doenças causadas pela picada do mosquito Aedes Aegypti como zika, dengue e chikungunya podem provocar doenças graves como a microcefalia em bebês. A Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio Grande do Norte (SBDRN) orienta a população em relação ao uso e aplicação de repelentes contra o mosquito.
O primeiro alerta dos dermatologistas são para os bebês: é proibido o uso de repelentes em bebês até os 6 meses de idade. De acordo com o presidente da SBDRN, Dr. Leonardo Ribeiro o ideal é que as gestantes procurem orientação médica antes do uso de repelentes. “Além de indicar qual o melhor repelente, o dermatologista ou médico que acompanha a gravidez deve explicar sobre o uso, aplicação e reações no corpo da gestante”, destaca o dermatologista.
Outro alerta importante é que o repelente não deve ser aplicado embaixo das roupas: o produto deve ser aplicado somente nas áreas que ficarão expostas e não deve ser aplicado mais que três vezes ao dia, sob risco de causar intoxicação.
Se for usar hidratante ou filtro solar, a pessoa deve esperar secar e aplicar o repelente 15 minutos após o uso destes produtos.
O repelente deve ser sempre o último a ser aplicado.
Os dermatologistas da SBDRN alertam ainda para que a população não aplique próximo das mucosas (olhos, nariz, boca) e lave as mãos após o uso. Não aplique nas mãos das crianças. Elas podem levar o produto à boca.
Para as peles mais sensíveis como as dos bebês (entre os 6 meses e dois anos de idade) o ideal é que os pais apliquem apenas uma vez ao dia o repelente.
Dos dois anos aos sete anos de idade, o repelente pode ser usado até duas vezes. A partir dos sete anos, a quantidade permitida na pele das crianças é de até três vezes ao dia. A mesma regra (aplicação até três vezes), vale para adultos, idosos e gestantes que podem reaplicar o repelente sempre que necessário.
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