A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou no fim da noite desta 4ª feira (31.out.2018) as alegações finais na 2ª ação contra o petista na Lava Jato.
Os advogados pediram a anulação do processo.
Na ação, a Justiça Federal apura se Lula recebeu vantagens ilegais da Odebrecht, como o pagamento do aluguel de 1 apartamento vizinho ao dele em São Bernardo do Campo e 1 novo terreno para o Instituto Lula.
A apresentação das alegações finais é o último trâmite do processo antes da sentença, que não tem limite de prazo para ser publicada.
No documento, de 604 páginas, a defesa afirma que o Lula é vítima de lawfare –que consiste no abuso e mau uso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política— e que não cometeu os ilícitos que lhe foram atribuídos pelo Ministério Público Federal.
Os advogados afirmam que ao julgar o caso, Sérgio Moro foi parcial e não tem competência para continuar a frente do processo.
O juiz foi anunciado como futuro ministro da Justiça nesta 5ª feira (1º.nov.2018).
Em justificativa, citam a participação do juiz no processo de formação do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro e, ainda, falas do militar feitas contra Lula e o PT durante a campanha.
Entre as frases o presidente eleito falou em 1 atoque iria “varrer do mapa esses bandidos vermelhos” e que Lula iria “apodrecer na cadeia”.
Sobre a condenação de Lula, a defesa afirma que ainda não há provas no processo.
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