Um novo livro, lançado em julho deste ano pela pesquisadora Jennifer Ristine, contesta uma das histórias mais antigas da humanidade.
Em ‘Mary Magdalene: Insights From Ancient Magdala ‘, Ristine revela: Maria Madalena foi “uma mulher rica, influente e crucial na vida de Jesus Cristo”.
Apontada há séculos como uma mulher adúltera e prostituta, Maria Madalena teve sua história analisada pela pesquisadora, que uniu descobertas arqueológicas com dados históricos e referências bíblicas. “Durante os tempos de Maria Madalena, Magdala já era um povoado próspero na indústria pesqueira”, indica a autora ao El País, apontando que escavações realizadas recentemente apontaram que havia uma sinagoga datando do séc. I, uma representação do templo de Jerusalém, banhos de purificação e até um porto.
Prostituta
Para Ristine, houve interpretações erradas sobre a personagem bíblica, que seria, na verdade, “uma mulher rica, de um povoado economicamente bem posicionado”.
Na história da Igreja, Maria Madalena só foi apontada como prostituta a partir do papa Gregório Magno, que afirmou em uma homilia: “Aquela a quem o evangelista Lucas chama de mulher pecadora é a Maria da qual são expulsos os sete demônios, e o que significam esses sete demônios senão todos os vícios?”.
“Maria Madalena foi uma mulher influente tanto econômica como socialmente; economicamente porque era uma mulher acomodada, e socialmente porque, apesar de crescer e viver numa sociedade religiosa estrita, decide romper esquemas e seguir Jesus”, declara a pesquisadora.
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