Diante de milhares de fiéis que compareceram à missa dominical na Praça São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco disse que o texto da ONU oferece parâmetros para a comunidade internacional tratar a migração de maneira “segura, coordenada e regular”.
O líder da Igreja Católica insistiu que é preciso ter compaixão com os migrantes, que deixam seus países por razões diversas.
A defesa dos refugiados tornou-se um ponto forte do pontificado do papa argentino.
Mais de 150 países adotaram na segunda-feira (11) o pacto de 40 páginas proposto pela ONU.
Não vinculativo do ponto de vista jurídico, o propósito do acordo é “fomentar a cooperação internacional sobre a migração entre todas as instâncias pertinentes”.
O governo Bolsonaro já anunciou que vai se desligar do texto adotado esta semana em Marrakech, por considerá-lo “um instrumento inadequado para lidar com o problema”, segundo o futuro chanceler Ernesto Araújo.
“É crucial que os desafios e as oportunidades da migração sejam algo que nos una, em vez de nos dividir”, diz um dos trechos do documento que ainda deve ser submetido a um último voto de ratificação em 19 de dezembro na Assembleia Geral das Nações Unidas.
CC
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