quarta-feira, 10 de abril de 2019

Aos gritos de “tem deputado armado”, análise da Previdência na CCJ é suspensa

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), deputado Felipe Francischini (PSL-PR), suspendeu a sessão do colegiado que analisava a proposta de reforma da Previdência. 

Em uma confusão, deputados começaram a gritar que o líder do PSL, Delegado Waldir (PSL-GO), estava armado. Ele declarou que estava apenas com o suporte da arma, conhecido como “coldre”. 

A suspensão ocorreu 4 horas após o início da sessão. A confusão começou quando a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) pedia vistas do processo (mais tempo para analisar). 

A oposição e aliados do governo trocaram acusações ao lado da mesa da presidência do colegiado. Nesse momento, congressistas começaram a gritar que “1 deputado estava armado”. 

Referiam-se ao líder do PSL. “Fechem as portas e retirem o deputado armado”, disse o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que iniciou as acusações. 

O regimento interno da Câmara proíbe o porte de arma: 

“Art. 271. Excetuado aos membros da segurança, é proibido o porte de arma de qualquer espécie nos edifícios da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar, além de contravenção, o desrespeito a esta proibição. Parágrafo único. Incumbe ao Corregedor, ou Corregedor substituto, supervisionar a proibição do porte de arma, com poderes para mandar revistar e desarmar” A suspensão durou 20 minutos e na sequência a sessão foi retomada. 
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