O ex-ministro da Justiça Sergio Moro estreou nas redes sociais, mais especificamente no Twitter, há um ano por influência de seu chefe na época, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Com a demissão de Moro, o rompimento entre os dois chegou às redes sociais, ainda que parcialmente.
Moro deixou de seguir Bolsonaro tanto no Twitter quanto no Instagram. Já o presidente ainda acompanha os perfis de seu ex-ministro.
Apesar do unfollow, Moro não tem ignorado as postagens de seu ex-chefe. No sábado (25), o ex-ministro respondeu a uma provocação de Bolsonaro sobre ingratidão.
Neste domingo (26), reclamou que é vítima de campanha de fake news.
Os dois políticos adotam estratégias diferentes nas redes sociais. Bolsonaro (seguido por 6,5 milhões de perfis no Twitter e 16,4 milhões no Instagram) faz dessa arena um local de debate com os seguidores e ataque aos opositores.
Já Moro (2,9 milhões de seguidores no Twitter e 3 milhões no Instagram) não interage com seus seguidores e usa as redes de maneira mais protocolar, ainda bastante ligado à linguagem jurídica.
No Instagram, o ex-ministro segue apenas três perfis: sua esposa, o instituto que ela dirige e o Ministério da Justiça. Já no Twitter, ainda segue ministros, até mesmo aqueles que se manifestaram por Bolsonaro na disputa entre os dois, como Damares Alves, da Família e Direitos Humanos.
Já o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que o chamou de “traíra” e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), de quem é padrinho de casamento mas também está rompido, Moro não segue.