quinta-feira, 9 de julho de 2020

A encrenca de Bolsonaro com o Facebook

“Chama-se Tércio Arnaud Tomaz o assessor-especial de Bolsonaro identificado pelo Facebook como braço operacional do gabinete do ódio no Planalto”, diz Josias de Souza. 

“Foi recrutado por Carlos Bolsonaro. Despacha no terceiro andar do Planalto, a poucos metros do gabinete presidencial. Recebe salário mensal de R$ 13,6 mil. Se ficar demonstrado que Tércio Tomaz é remunerado pelo contribuinte para desperdiçar seu expediente industrializando raiva nas redes sociais, Bolsonaro pode ter problemas. A Constituição proíbe que um presidente seja processado por eventuais delitos cometidos antes da posse. Mas os indícios de que a indústria de ódio e desinformação operou nos anos de 2019 e 2020 empurra a encrenca para dentro do mandato de Bolsonaro.”

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