O filho do narcotraficante colombiano Pablo Escobar, Sebastián Marroquín, criticou nesta quinta-feira a política de combate ao tráfico do Rio de Janeiro.
Marroquín disse que a polícia fluminense está 30 anos atrasada e é uma das mais cruéis do mundo.
"Essa prática de matar sem perguntar é uma das mais retrógradas e só piora as coisas. A polícia do Rio está parada no tempo, fazendo algo de três décadas atrás", disse Marroquín, durante a Cúpula Iberoamericana de Criativadade, da ONU (Organização das Nações Unidas), que aconteceu no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Avilés, no Norte da Espanha.
Arquiteto em Buenos Aires, para onde se refugiou depois da morte do pai, Marroquín defendeu ainda que é preciso relativizar na hora de julgar traficantes das favelas do Rio. "Reconhecer o deliquente como uma vítima também é importante".
Apesar do discurso conciliatório, o colombiano critica as atividades do pai, líder do Cartel de Medellín e morto pela polícia da Colômbia em 1993. Já pediu desculpas a famílias de vítimas de Esboar e protagonizou o documentário "Os Pecados do Meu Pai", produção de 2009.
Folha.
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