O Corinthians confirmou nesta sexta-feira que fechou um acordo com Adriano e encerrou a briga judicial que travava com o atacante.
O jogador cobrava cerca de R$ 50 milhões do clube referentes ao fim do seu vínculo com o clube, que se encerraria agora em junho, mas aceitou receber um pouco mais de R$ 1,8 milhão, em compromisso firmado entre as duas partes durante audiência realizada na 89.ª Vara do Trabalho da Barra Funda, em São Paulo.
O departamento jurídico do Corinthians preferiu não divulgar os valores exatos do acordo, mas revelou que a quantia será paga em seis parcelas e garantiu que o novo compromisso entre as partes foi amigável.
Anteriormente, em março, o clube anunciou que o atleta foi demitido por justa causa, tendo em vista a suposta falta de profissionalismo do atacante, que faltou a vários treinos e sessões de fisioterapia no CT Joaquim Grava.
Com o novo acordo amigável, o Corinthians anunciou que Adriano poderá receber o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ao invés de ficar apenas com os R$ 150 mil depositados anteriormente referentes à demissão por justa causa.
Na petição inicial do processo trabalhista que moveu contra o Corinthians, Adriano cobrou o pagamento de cerca de R$ 50 milhões, incluindo neste valor uma indenização por danos morais, mas acabou aceitando ganhar bem menos para encerrar de vez essa pendência que tinha com o ex-clube.
O salário que Adriano vinha recebendo do Corinthians estava em dia, mas havia uma briga entre as partes por causa da cobrança de valores referentes a direitos de imagem. E, com o novo acordo, ele está liberado de vez para se tornar atleta do Flamengo.
Na última quarta-feira, inclusive, o jogador anunciou que iria iniciar, na próxima segunda, os trabalhos de fisioterapia no CT do clube carioca. Ele se recupera de uma cirurgia no pé esquerdo.
Estadão
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