Avultou-se nas últimas 48 horas entre políticos mossoroenses a convicção de que, aos olhos da governadora Rosalba, a vice-prefeita Ruth Ciarlini, sua irmã mais nova, já substituiu a prefeita Fafá Rosado como candidata de seu grupo à sucessão do psiquiatra e ex-deputado estadual Alcimar Torquato, novo presidente da Junta Comercial, como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Um arranjo com a bancada situacionsita na Assembléia Legislativa fará com que esta banque a indicação de Ruth, que sobrou na sucessão municipal em Mossoró por falta de empatia com o eleitorado e se recusa a fazer campanha pela indicada do situacionismo, a vereadora Cláudia Reginal Azevedo.
A candidatura ao Tribunal de Contas tem sido apontada entre mossoroenses como tentativa de melhorar o astral da caçula, que se mostra indócil desde que uma pesquisa sobre a intenção de votos dos mossoroenses a mostrou como o mais frágil pré-candidato do Dem à sucessão de Fafá.
Seria também um troco à burgomestra, que esteve na agulha para ser nomeada e não o foi porque recusou o cargo pela condição de entregar o resto de seu mandato a Ruth para que esta se candidatasse à reeleição.
A nomeação não é fácil, e não admira o fato de ela só entrar em campo em pleno recesso de meio de ano do legislativo potiguar.
Com a prerrogativa de indicar o sucessor na corte do atual presidente do tribunal, conselheiro Valério Mesquita, que se aposentará em novembro deste ano, ao atingir a idade expulsória de setenta anos, a Assembléia Legislativa cederia a vaga então a Rosalba, que na ocasião nomearia algum nome da preferência dos deputados estaduais.
Os deputados Antonio Jácome e Fábio Dantas, presidentes regionais do PMN e do PHS, respectivamente, e Nélter Queiroz, filiado ao PMDB, se interessam pela vaga da casa no tribunal, aonde o terceiro, consoante as normas vigentes hoje, não desembarcaria por não possuir diploma de nível superior.
Outros deputados preferem que nenhum dos atuais portadores de mandato na casa seja transportado para o tribunal, indicando para a vaga a advogada Rita das Mercês Reynaldo, chefe da procuradoria geral da Assembléia.
Roberto Guedes
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