O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, recebeu em seu gabinete, nesta quarta-feira (23), o ministro da Integração Nacional, Francisco Coelho.
O deputado estadual Nélter Queiroz (PMDB) também participou da reunião para discutir uma solução rápida para o abastecimento de Jucurutu na região Seridó.
A expectativa é que o sistema da Caern seja normalizado, até o Natal, com a construção de uma adutora de 11 quilômetros partindo da barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
Desde que a Agência Nacional de Águas decidiu reduzir a vazão das comportas do sistema Coremas-Mãe D’Água, na Paraíba, por causa da seca, a correnteza do rio Piranhas não chega até Jucurutu.
O sistema de cacimbas improvisadas no leito do rio pela Caern também não comporta a demanda por água dos 18 mil habitantes de Jucurutu.
Manifestações dos moradores já bloquearam os acessos à cidade pelas pontes da BR-226 e RN-118.
O ministro Francisco Coelho prometeu ao presidente da Câmara uma resposta até a próxima-terça-feira (29). “Faltam os pareceres técnicos da Defesa Civil e Dnocs, responsável pela obra”, informou o ministro.
A adutora deverá custar R$ 2,9 milhões. A prefeitura de Jucurutu assumiu o compromisso de operar o sistema elétrico e entregar a água à Caern que precisa renovar a concessão para o abastecimento da cidade.
Na reunião também foi discutido o andamento da obra da barragem de Oiticica. O deputado Nélter Queiroz manifestou preocupação com a remoção das famílias e indenizações.
Além de solução das dívidas com os bancos credores, os produtores rurais pedem a construção de vilas pelo programa Minha Casa Minha Vida para o campo. “Seria uma forma de reduzir custos com a obra e a contrapartida do estado”, reconheceu Henrique Alves.
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