O presidente da Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves, recebeu uma delegação de médicos nefrologistas, especialistas em doenças e transplantes renais, para discutir o aproveitamento de uma rede de 700 clínicas de hemodiálise em todo o Brasil para dar suporte ao Programa Mais Médicos.
Eles representam a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT). Os médicos estavam acompanhados do deputado estadual Gustavo Fernandes (PMDB-RN).
O acompanhamento de pacientes com hipertensão e diabetes, a partir da demanda dos clínicos gerais, seria feito pelo especialista como forma de prevenir complicações mais graves.
“São doenças que, se controladas e bem acompanhadas por um especialista, evitam ou retardam a ida do paciente para uma máquina de diálise ou para fila de transplante”, destacou o médico potiguar José Euber, um dos idealizadores da proposta.
Das 700 clinicas que seriam disponibilizadas pela ABCDT, 375 ficam em cidades do interior. No Rio Grande do Norte, são 11 clínicas de diálise, sendo 5 em Natal, 2 em Mossoró e as outras 4 nas cidades de Assu, Pau dos Ferros, Caicó e Parnamirim.
A rede conta, atualmente, com 2.000 médicos especialistas. “Precisamos economizar recursos, reduzir internações, tratamentos de alta complexidade e, consequentemente, o número de transplantados e mortes”, reconheceu Henrique Alves.
O presidente da Câmara agendou um encontro do grupo de nefrologistas com o secretário de atenção à saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, para apresentação do estudo e o possível aproveitamento da proposta de integração com o Programa Mais Médicos.
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