Como adiantou na terça-feira, o Flamengo não compareceu a reunião marcada pelo Procon-RJ para justificar o aumento dos preços da final dos ingressos da final da Copa do Brasil. Em vez disso, o clube apenas avisou o órgão sobre a ausência.
Em resposta, o Procon entrou com uma ação por crime de desobediência e segue com o objetivo de reduzir os preços - considerados abusivos.
Com a entrada mais barata custando R$ 250(inteira) e podendo chegar até R$ 800, para o segundo jogo da decisão - marcado para o dia 27 de novembro, contra o Atlético Pr, os torcedores rubro-negros manifestaram contra os altos valores, considerando a atitude da diretoria como uma 'traição' a quem sofreu com o clube durante toda a temporada.
E não foi só o adepto comum que sentiu na pele o aumento. Os sócio-torcedores, que contribuem mensalmente com o clube, também tiveram o seu desconto no ingresso reduzido de 50% para 40%.
O salto nos preços chamou também a atenção do ministério público, que abriu inquérito para investigar o caso.
Ao que tudo indica, a polêmica deve seguir nos próximo dias, já que o Flamengo mostra-se irredutível.
Nesta terça-feira, o diretor de Marketing do clube, Fred Luz, falou sobre um prejuízo acumulado desde 2009 e que não há possibilidade de redução nos preços agora.
A expectativa da diretoria é faturar acima dos R$ 5 milhões de reais com a partida. O próprio presidente do clube, Eduardo Bandeira de Melo,admitiu que o objetivo é arrecadar o máximo possível com a decisão.
A secretária de defesa do consumidor, Cidinha Campo, comentou o caso.
" Há má fé, porque estão fazendo essa cobrança antecipada já que o sucesso do jogo aqui, depende do jogo de lá.
Estamos representando contra o presidente do Flamengo na Decon (Delegacia do Consumidor), por crime de desobediência. O clube não entregou documentos que pedimos. Entre eles o contrato entre o clube e a concessionária", disse Cidinha.
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