O papa Francisco pediu nesta terça-feira à Igreja uma abertura ao mundo durante a missa de inauguração, na praça de São Pedro, do Jubileu da Misericórdia e do Perdão, momento culminante de seu pontificado.
Ao fim da missa, o pontífice abriu de forma solene e falando em italiano - e não em latim, como é tradição - a Porta Santa da basílica, que permanece fechada todo o ano.
A cerimônia teve a presença do papa emérito Bento XVI, de 88 anos.
Esta foi a primeira vez na história que dois pontífices inauguraram um jubileu.
A cerimônia, na presença de 70.000 pessoas, entre elas o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, e o presidente da República, Sergio Matarrella, assim como representantes diplomáticos de todo o mundo, foi exibida ao vivo pela TV em muitos países.
O papa, de 78 anos, com o rosto sério e um pouco cansado, celebrou a missa em um altar instalado diante da esplanada e para centenas de cardeais, bispos e padres, além de fiéis, muitos deles provenientes de toda a Itália.
"Hoje, atravessando a Porta Santa queremos também recordar outra porta que, há 50 anos, os padres do Concílio Vaticano II abriram para o mundo (...). Foi um verdadeiro encontro entre a Igreja e os homens de nosso tempo", disse.
Para o papa foi "um impulso missionário" para que a Igreja "volte a tomar o caminho para ir ao encontro de cada homem ali onde vive: em sua cidade, em sua casa, no trabalho".
Francisco convidou a Igreja a recuperar o "espírito do samaritano", para sair a proclamar a alegria do amor ao mundo, o perdão e a reconciliação.
APF
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