O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já deu declarações de que promete pegar pesado contra invasões de terra e reavaliar a política de reforma agrária.
Para isso, criará a Secretaria de Assuntos Fundiários, que será comandada por Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista (UDR). As informações são da “Gazeta do Povo”.
Em entrevista ao jornal, Nabhan disse o seguinte sobre a relação do governo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST): “Chega de discutir com os invasores depois da terra ser invadida”.
Nabhan criticou as ações do “abril vermelho”, mês em que ocorre onda de ações no campo liderada pelo movimento, para rememorar o massacre de Eldorado de Carajás, no Pará, em 1990.
O futuro secretário também acusou o MST de atuar de forma criminosa. “O MST age a reboque do crime. Não tem sede própria, não tem nenhuma inscrição. Não vai funcionar, no governo Bolsonaro, essa história de pressão e ameaça. E não vai ter essa de abril vermelho também. Vamos agir”, afirmou.
Nabhan disse que suas terras já foram alvos de invasões e relatou o “trauma” da experiência. “É como ter sua casa invadida. Isso não é movimento social. Por isso, é preciso leis mais fortes contra invasões. É ato criminoso sim. É preciso aumentar essas penas.
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