O trabalho intitulado Diversidade e distribuição das macroalgas na Península Antártica, realizado pelos pesquisadores Marcella Araújo do Amaral Carneiro, pós-doutoranda na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Aline Paternostro Martins, da Universidade de São Paulo (USP), Caroline Rezende Guerra, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Felipe de Oliveira Fernandes, doutorando em Ecologia na UFRN, recebeu o Prêmio Joly (1º lugar na modalidade pôster) no XVII Congresso Brasileiro de Ficologia, realizado no fim de novembro.
O trabalho contou com orientação dos professores Colepicolo Neto (USP) e Eliane Marinho Soriano (UFRN), e é um dos produtos do Programa Antártico Brasileiro (ProAntar) em seu eixo de pesquisa Biocomplexidade dos ecossistemas antárticos, suas conexões com a América do Sul e mudanças climáticas, do qual faz parte o Laboratório de Macroalgas Marinhas, do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFRN, chefiado pela professora Eliane Marinho Soriano.
As macroalgas do ambiente marinho antártico apresentam uma grande diversidade estrutural, podendo ser observadas espécies de pequeno e de grande porte, assim como elevados valores de biomassa.
O trabalho premiado teve por objetivo dar continuidade aos estudos florísticos de diversidade de macroalgas em ilhas do entorno da Península Antártica, priorizando amostragens do infralitoral raso.
De acordo com a professora Eliane Marinho Soriano, “a premiação no XVII Congresso Brasileiro de Ficologia, que reuni renomados pesquisadores em ficologia do Brasil, reflete a importância das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas no Laboratório em colaboração com outras instituições nacionais e internacionais”.
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