Durante a reunião ministerial de 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro acusou o serviço secreto chinês de ter agentes infiltrados no governo brasileiro.
O vídeo da audiência teve sua divulgação liberada na última sexta-feira (22) pelo ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal).
“É uma realidade. Não adianta esconder mais, tapar o sol com a peneira, né? Tem, não é… em vá… em alguns ministérios têm gente deles plantando aqui dentro, né? Então não queremos brigar com os chineses, zero briga com a China. Precisamos deles para vender? Sim. Eles precisam também de nós”, disse o presidente.
Em outro trecho, Bolsonaro afirmou que no fim de semana anterior estava estudando como “o serviço chinês trabalha nos Estados Unidos”.
“Qual a preocupação nossa aqui?”, perguntou. O presidente não esclarece por que o serviço secreto chinês estaria infiltrou o governo, nem diz quem seriam os espiões: “Devemos nos aliar com quem tem umas afinidades conosco, para a gente poder fazer valer a nossa vontade”.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também citou a China ao defender que o país, primeiro epicentro do coronavírus, financiasse um plano econômico para ajudar outras nações prejudicadas pela pandemia.
Integrantes do governo, em conformidade com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já chamaram o coronavírus de “vírus chinês”.
“Os Estados Unidos podem fazer um Plano Marshall para nos ajudar. A China [trecho cortado por decisão do STF] deveria financiar um Plano Marshall para ajudar todo mundo que foi atingido”, sugeriu Guedes.
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