O TSE identificou 3.793 doações de campanha, no montante de R$ 15,9 milhões, efetuadas formalmente por pessoas que aparecem como desempregadas em cadastros do governo.
Outras 782 doações, que somam R$ 6,4 milhões, vêm de doadores com renda incompatível com o valor doado. Há cinco pessoas, que doaram R$ 6,8 mil, com registro de óbito em cartórios.
Todos os casos indicam o uso de laranjas por candidatos para efetuar doações com dinheiro de origem suspeita. Os dados serão repassados ao Ministério Público para investigação.
O levantamento do TSE também encontrou 775 fornecedores sem registro em junta comercial ou na Receita que receberam R$ 1,3 milhão de candidatos.
Foram identificadas 217 empresas, que receberam um total de R$ 471,3 mil, cujos sócios têm relação de parentesco com algum candidato.
A suspeita aqui é de desvio do dinheiro, sem efetiva prestação de serviço, ou de favorecimento a empresas de familiares dos políticos.
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