O detento Jaílson Alves de Oliveira confirmou ontem, no segundo dia do julgamento do goleiro Bruno Fernandes, que ouviu o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, assumir que matou Eliza Samudio, queimou seu corpo e jogou as cinzas em uma lagoa da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Oliveira está preso na Penitenciária Nelson Hungria, a mesma unidade de Bruno, Bola e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, braço direito do ex-atleta.
Ele havia feito várias outras acusações contra o grupo, já investigadas, mas nunca comprovadas pela polícia. Para o promotor Henry Wagner Vasconcelos, porém, as denúncias são válidas por causa da riqueza de detalhes com que o preso narra as acusações.
O preso também disse que foi ameaçado de morte por Bruno. "Ameaçou ou não ameaçou? Fala agora", disse Oliveira para o goleiro. "Nem te conheço, parceiro", retrucou o goleiro.
Estadão
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