Luiz Felipe Scolari, 64, é o preferido da cúpula da CBF para assumir o cargo de treinador da seleção brasileira, em substituição a Mano Menezes, demitido nesta sexta-feira.
A outra opção avaliada com mais força na entidade é Tite, que tem contrato com o Corinthians até 2013. O clube já avisou que não o libera.
Numa reunião na quarta- -feira, portanto dois dias antes de a demissão de Mano ser anunciada, um diretor da CBF sugeriu a Marin o nome de Pep Guardiola, ex-técnico do Barcelona, hoje desfrutando de um ano sabático.
A reação de Marin foi incisiva. Não cogita a ideia de ter um técnico estrangeiro no banco da seleção brasileira numa Copa do Mundo a ser disputada no Brasil.
Scolari sempre foi a primeira opção de Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, vice da CBF, braço direito e homem com mais influência sobre José Maria Marin.
Na noite da última quarta-feira, quando o Brasil bateu a Argentina nos pênaltis e conquistou o Superclássico das Américas, Marin protagonizou uma cena simbólica.
O placar mostrava 1 a 1, ainda havia dez minutos de partida por disputar, e o dirigente foi embora do estádio La Bombonera.
Pegou um jatinho e voou para o Brasil. Não ficou para ver o primeiro título (ainda que simbólico) de sua gestão.
A atitude surpreendeu jogadores e comissão técnica --era um claro sinal de desprestígio.
A atitude contrastou com o que se viu após a derrota na Olimpíada, quando Marin entrou no vestiário para fazer discurso de apoio ao técnico.
Folha
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