Após duas horas e 40 minutos de interrogatório, o réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, incriminou no início da madrugada desta quinta-feira o goleiro Bruno pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, em junho de 2010.
Segundo Macarrão, Bruno havia pedido que ele levasse Eliza até um ponto próximo da Toca da Raposa --centro de treinamento do Cruzeiro na Pampulha, em Belo Horizonte-- onde um homem a estaria esperando. "Eu estava pressentindo que ela iria morrer."
Macarrão, nessa parte do depoimento, começou a chorar. Ele disse ter tentado demover Bruno da ideia de assassinar Eliza.
"Bruno, estou falando, deixa essa menina em paz. O Cleiton já foi preso. O Jorjão já foi preso. Não quero ser mais um a entrar no sistema. Qualquer coisa que acontecer, vão colocar a culpa em mim", disse o réu.
Nesse momento, segundo Macarrão, Bruno teria dito: "faz o que estou dizendo, larga de ser bundão". "Sou pica. Sou Bruno."
Segundo Macarrão, Bruno enganou Eliza, que achava que estava sendo levada a um apartamento.
Macarrão afirmou ter deixado ela perto do local combinado, onde um Fiat Palio escuro a esperava.
O réu disse que saiu do lugar rápido e que não viu o que aconteceu depois. "Eu estava apavorado. Quase bati o carro".
Folha
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