A notícia divulgada nesta quarta-feira tornou-se oficial nesta quinta. Em entrevista coletiva concedida em hotel da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o presidente da CBF, José Maria Marín, anunciou as contratações de Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira para os cargos de treinador e coordenador técnico da Seleção Brasileira, respectivamente.
Antes de liberar as perguntas dos jornalistas presentes, Marín fez questão de explicar a contratação de Felipão. Em tom ufanista, o mandatário da CBF refutou os pedidos por Pep Guardiola, ex-Barcelona, sem citá-lo nominalmente.
Mudanças em relação a Mano
Felipão:"Não vamos começar do zero. Assim como ocorreu em 2002, vamos aos poucos, mudando uma peça ou outra. Mas o trabalho já está iniciado".
Comissão técnica
Parreira:"Vamos discutir isso internamente para chegar aos melhores nomes para a Seleção Brasileira. Precisamos de profissionais capacitados, com bom currículo".
Felipão: "Vamos procurar assistentes. Claro que o Murtosa, vocês já sabem, é o número 1 e está garantido".
Defasagem da equipe com relação ao futebol internacional
Parreira: "A gente pode adaptar a Seleção às modernas exigências do futebol, mas não podemos perder nunca nossa técnica e nossa qualidade, que nos fizeram ganhar cinco Copas. Pretendemos fazer amistosos de alto nível para trabalhar isso".
Estilo igual há 15 anos
Parreira:"A Seleção inglesa joga no 4-4-2 há 30 anos. Cada seleção tem suas características. Nós temos nossas qualidades, não podemos tolher a habilidade de jogar. Mas o futebol mudou, e temos que nos adaptar. Hoje em dia, você tem que atacar com velocidade e voltar rápido também".
Felipão:"E para fazermos isso, temos que contar com bons preparadores físicos, o que sobra aqui no Brasil. Já estamos discutindo nomes e queremos chamar o Paulo Paixão, que está no Sul".
Esquema 3-5-2
Felipão: "O 3-5-2 foi uma adaptação que eu usei com o grupo que eu possuía (em 2002). Depende das características dos jogadores. Naquela época, quando assumi, jamais passou pela minha cabeça jogar com três zagueiros. Temos que ver agora".
Participação de Parreira
Parreira: "A gente estará trocando idéias, opiniões a todo momento. Mas é bom que fique bem claro que a última palavra será sempre do treinador, da comissão técnica".
Diferenças de estilos
Felipão:"Sem dúvida não temos a mesma opinião em tudo. Podemos ter formas de treinamento, gostos por jogadores ou táticas específicas, mas com um profissional do porte do Parreira ao lado é claro que o profissional fica mais seguro para fazer alguma aposta, uma mudança. Os dois estilos vão se fundindo".
Tarefa mais difícil
Felipão:"Não penso que possa existir mais dificuldade agora. Me sinto mais motivado, mais jovem, com mais condições de fazer um bom trabalho. As dificuldades são parecidas. Não existe pressão maior ou menor. Seguimos com a obrigação de ganhar o título".
Estreia contra Inglaterra
Felipão: "Vai ser ótimo voltar na Inglaterra. Voltar para um país onde eu morei e trabalhei por sete, oito meses e que gostei muito. Tenho simpatia pelo povo inglês. Será ótimo retornar a Wembley".
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