Trinta, quase 40 dias no estado potiguar, zanzando principalmente entre Natal e Mossoró, me fazem acreditar cada vez mais no que diz e repete há alguns anos o amigo e sumido blogueiro Carlos Santos: o Rio Grande do Norte é um Rio Grande sem Sorte.
Em Natal, a antes bela e acolhedora capital, o desgoverno criminoso da prefeita Micarla de Souza tardiamente brecado pela Justiça provocou o caos absoluto, a desordem total, um desmantelo tão grande e tão grave que só milagres continuados e permanentes farão o novo Prefeito eleito, Carlos Eduardo Alves, recuperar a cidade e devolvê-la à normalidade.
Em Mossoró, o que se vê e o que se sente é a perpetuação de uma história com o mesmo refrão e os mesmíssimos capítulos de ontem, de tresantontem, de sempre. Os personagens não mudam, apenas se revezam. E o pior, o mais grave, é que os laços familiares estão se profissionalizando, se capitalizando, consequentemente se fortalecendo.
E no estado, a governadora Rosalba Ciarlini caminha a passos largos e lépidos para transformar a sua administração (?) na pior da história do Rio Grande do Norte e sem Sorte.
Já há quase dois anos no Palácio Potengi, continua de olhos vidrados no retrovisor, não tem meia dúzia de obras para chamar de suas, mantém uma equipe de auxiliares absolutamente incompetentes e tropeça mais e cada vez mais em ações desastrosas e perigosas.
É uma pena.
O Rio Grande do Norte merece melhor sorte.
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