Enquanto se discute se o governo aumenta ou não o preço da gasolina por causa do impacto na inflação, é a energia elétrica residencial que mais está contribuindo para evitar uma alta maior do IPCA.
O governo antecipou a renovação de concessões antigas de geração de energia, o que provocou a redução média de 18% nas tarifas. No IPCA, o preço médio da luz caiu 17,08% de janeiro a agosto fez a inflação anual cair 0,57 ponto percentual, a maior contribuição negativa para o índice. Mas não foi a única.
Os preços que são administrados pelo governo subiram 1,28% nos últimos 12 meses até agosto, enquanto a inflação geral ficou em mais de 6%. Em 2014, este comportamento deve se inverter.
— O controle da inflação foi muito mais via redução da energia, de falta de aumento da gasolina e de recuo das tarifas de ônibus.
A inflação está em 8% nos preços livres e 1,3% nos administrados, e o próprio BC já previu que ano que vem haverá alta de 4,5% nos preços monitorados. Não há como manter este saco de bondades por muito tempo — diz o economista Luiz Roberto Cunha.
O Globo
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