Odílio Rodrigues, presidente do Santos desde o pedido de afastamento por questões médicas de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, afirmou à Folha de S.Paulo que o pai do craque Neymar havia estipulado um prazo máximo para o atleta permanecer no Brasil e que o jogador não ficaria no Brasil "um minuto além de 2014".
Segundo o dirigente santista, a saída da joia teve fortes impactos financeiros e de imagem para o clube. "Teve impacto na autoestima da torcida, na qualidade do futebol do time, nos jogadores que querem vir para o Santos. Passamos dois meses tentando renovar até 2016, mas o pai disse: 'Meu filho não fica um minuto além de 2014'", afirmou ao jornal de São Paulo.
O Santos cedeu à imposição do pai do jogador para ter um retorno financeiro. Caso Neymar permanecesse no Santos, o atleta poderia firmar um pré-contrato com qualquer clube em janeiro de 2014 e ser contratado sem gerar renda nenhuma ao alvinegro praiano.
Mas, ao contrário do que imaginam os torcedores, Odílio afirmou que o Santos não dispõe de um caixa cheio por conta da venda do camisa 11.
A falta de patrocinador, na época, custou caro ao clube, segundo o presidente. "Mesmo com Neymar, ficamos sem patrocínio máster. O Santos perdeu R$ 22 milhões com a ausência de uma marca no peito da camisa e outra na manga. Vendemos três atletas [Rafael, Felipe Anderson e Neymar] para ter renda. A torcida pensa que estamos com dinheiro e não estamos", conta.
E.Interativo
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