O Ministério Público de São Paulo está convencido de que as respostas para o “Caso Héverton” podem estar em três remessas de dinheiro, feitas no ano passado, no total de R$ 64,5 milhões.
Todas as transferências saíram de uma mesma conta na cidade de Ananindeua, no Pará.
O maior valor, de R$ 40 milhões, foi parar em uma cidade do Uruguai, país tido como paraíso fiscal. Há ainda uma remessa de R$ 20 milhões para o Rio de Janeiro e outra menor, de R$ 4,5 milhões, para São Paulo.
Com a ajuda do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o Ministério Público tenta encontrar relação entre os donos das contas e os suspeitos de se beneficiarem da escalação irregular de Héverton na rodada final do Brasileiro de 2013 — a Lusa perdeu quatro pontos e acabou rebaixada.
O cruzamento inicial das informações despertou a curiosidade das autoridades — em especial para a remessa feita a São Paulo. O Ministério Público já declarou publicamente que há indícios de premeditação na utilização de Héverton.
O órgão ainda classificou a Portuguesa como vítima da história, uma vez que os suspeitos ligados ao clube teriam tirado proveito para si.
Além de pessoas que tinham ligação com a Portuguesa no ano passado, o Ministério Público investiga outras 17, entre elas dirigentes, patrocinadores e até jogadores.
Nova diretoria - O presidente da Lusa, Ilídio Lico, convidou Roberto Schincariol para a vice-presidência e Fabio Portorrico para a diretoria de futebol. Eles assumirão os lugares de Fernando Barril e Rodrigo Fabri, que se desligaram do clube por discordarem do desligamento de Fernando Gomes.
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