Erguido na semana passada em uma das laterais da concentração da Seleção Brasileira na Granja Comary, um muro de pouco mais de 2 m de altura impede a visão dos campos de treinamento e divide a opinião de moradores de um dos condomínios vizinhos. A “Muralha do Dunga”, toda de zinco, foi uma ideia do próprio técnico, a fim de evitar o assédio de torcedores durante as atividades de campo nesta semana em Teresópolis, onde a equipe se prepara para a Copa América .
“Tem gente a favor, mas há os que reclamam também”, contou o porteiro do Condomínio Gleba 8, Paulo Silva. Ele estava no mesmo posto no ano passado, durante a Copa do Mundo, quando muitas pessoas recorriam ao local para tentar ter acesso aos atletas.
Embora haja uma tela de 1,5 m que separa a área do condomínio da do centro de treinamento, crianças e adolescentes chegaram a pular a cerca e invadir o gramado para abraçar os jogadores em 2014.
Isso, claro, antes da goleada alemã de 7 a 1 no Brasil.
“Depois daquela vergonha do ano passado, não estou nem aí. Tanto faz ter ou não o muro”, disse uma moradora do condomínio, que se identificou apenas como Regina.
A tela não foi retirada do local.
Mas a CBF providenciou o muro provisório dentro de seu próprio terreno. Com isso, não vai ser possível que David Luiz e Thiago Silva, por exemplo, atendam a pedidos de selfies e autógrafos na área que fica do lado oposto à arquibancada montada para receber convidados e patrocinadores.
No ano passado, eles eram dos mais requisitados pelos jovens torcedores e não se incomodavam em dar atenção aos que os chamavam de trás da tela do condomínio.
Terra
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