quarta-feira, 3 de junho de 2015

Muro do técnico Dunga divide moradores de condomínio em Teresópolis

Erguido na semana passada em uma das laterais da concentração da Seleção Brasileira na Granja Comary, um muro de pouco mais de 2 m de altura impede a visão dos campos de treinamento e divide a opinião de moradores de um dos condomínios vizinhos. A “Muralha do Dunga”, toda de zinco, foi uma ideia do próprio técnico, a fim de evitar o assédio de torcedores durante as atividades de campo nesta semana em Teresópolis, onde a equipe se prepara para a Copa América . 

“Tem gente a favor, mas há os que reclamam também”, contou o porteiro do Condomínio Gleba 8, Paulo Silva. Ele estava no mesmo posto no ano passado, durante a Copa do Mundo, quando muitas pessoas recorriam ao local para tentar ter acesso aos atletas.

Embora haja uma tela de 1,5 m que separa a área do condomínio da do centro de treinamento, crianças e adolescentes chegaram a pular a cerca e invadir o gramado para abraçar os jogadores em 2014. 

Isso, claro, antes da goleada alemã de 7 a 1 no Brasil. “Depois daquela vergonha do ano passado, não estou nem aí. Tanto faz ter ou não o muro”, disse uma moradora do condomínio, que se identificou apenas como Regina. A tela não foi retirada do local. 

Mas a CBF providenciou o muro provisório dentro de seu próprio terreno. Com isso, não vai ser possível que David Luiz e Thiago Silva, por exemplo, atendam a pedidos de selfies e autógrafos na área que fica do lado oposto à arquibancada montada para receber convidados e patrocinadores. 

No ano passado, eles eram dos mais requisitados pelos jovens torcedores e não se incomodavam em dar atenção aos que os chamavam de trás da tela do condomínio. 
Terra

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