Para a prevenção de alterações que podem comprometer o desenvolvimento do bebê, já existe o teste do olhinho, do coraçãozinho, da orelhinha, do pezinho e, somando-se a estes, existe também o teste da linguinha.
Este exame tem finalidade de detectar o grau de limitação nos movimentos da língua devido a presença de “língua presa”, o que pode comprometer as funções de sugar, engolir, mastigar e falar.
Na Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN), filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o teste da linguinha é realizado desde 2014, ano em que foi instituída a Lei federal nº 13.002/14, que determina a realização do exame em todos os hospitais e maternidades, nas crianças nascidas em suas dependências.
O procedimento consiste em verificar se existe alteração no frênulo (conhecido como freio), que é a membrana que liga a parte inferior da língua ao assoalho (ou a base) da boca.
Caso seja detectada a "língua presa", os bebês devem passar por uma cirurgia simples. Em Natal a Maternidade Januário Cicco chega a realizar uma média de 300/mês.
O exame somado a outros exames destinados ao bebê na prevenção de alterações que podem comprometer o seu desenvolvimento, tem a finalidade de detectar o grau de limitação nos movimentos da língua devido a presença de “língua presa”, o que pode comprometer as funções de sugar, engolir, mastigar e falar.
Segundo a fonoaudióloga da maternidade Luiza Aline Monteiro, a língua presa é uma alteração muitas vezes ignorada. “Ela está presente desde o nascimento, e ocorre quando uma pequena porção de tecido, que deveria ter desaparecido durante o desenvolvimento do bebê na gravidez, permanece na parte de baixo da língua, limitando seus movimentos”, explica.
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